segunda-feira, setembro 08, 2003

The one

Ontem eu estava tentando fazer um pouco de exercício na academia.
A idéia era fazer musculação para desenferrujar a carcaça, mas a Natasha apareceu na TV e minha concentração foi por água abaixo.
A moça em questão é a Natasha Henstridge, uma atriz americana “fedida” de tão bonita.
A “magreza com curvas” dela faz muito o meu tipo e não consegui tirar os olhos da TV nos intervalos dos exercícios. Às vezes eu até demorava mais para passar de um aparelho para o outro só para poder olhar um pouco mais para ela.
Não bastasse a atração irresistível daqueles olhos claros, a “danada” ainda estava de cabelos curtinhos e cuidadosamente caídos sobre o rosto. Assim não dá!!!

Depois de algum tempo, eu consegui me desviar da Natasha e passei a prestar um pouco de atenção à estória. Isso não foi tarefa das mais fáceis já que a TV estava muda e eu só podia acompanhar o filme através das cenas e das legendas.
Mesmo na base da mímica, consegui descobrir que o filme contava a estória de um casal que se encontra por acaso durante os preparativos para o casamento de ambos. Para que fique bem claro, eles iriam se casar com outras pessoas e não entre si.
Nem é preciso muita imaginação para saber que no final do filme eles acabam juntos, à despeito dos contratempos. E dos casamentos!!

Até aí, pouca novidade.
O que me fez querer escrever sobre o filme foi a idéia de termos alguém destinado a ficar conosco como grande amor da vida. Nem vou mencionar a eternidade da relação para não parecer irreal demais, mas curti muito a idéia de destinos entrelaçados.
Fiquei meio chapado ao pensar que pode não adiantar ter milhares de relacionamentos se alguém da comissão técnica do céu estiver a fim que fiquemos com aquela magrelinha do primário ou com aquele recepcionista chato e babão. Se estiver escrito, danou-se!!

No filme o cara acabou desistindo do casamento e se afastando da Natasha.
Ela fez mais ou menos o mesmo, mas só descobriu o que tinha acontecido depois de ler um livro que ele havia escrito. O livro era a estória dos cinco dias que eles passaram correndo atrás dos preparativos para os casamentos e como aquilo havia mudado a vida dele.
A vida dela também havia se ficado de cabeça para baixo, mas ele não tinha como saber.
Foi o acaso que a trouxe de volta à vida dele. Foi a vontade de ficar perto dela - mesmo que isso signifique se contentar com a lembrança de alguns dias e nenhum beijo – que o fez acreditar no destino e “deixar um recado” no livro.

Nunca vivi uma estória tão comandada pelo destino.
Apesar dele ter colaborado bastante para me aproximar das Minas Gerais, acho que tenho feito a minha parte direitinho.
Mesmo que não exista muita lógica para que nossos destinos tenham se cruzado, o fato é que entrei na vida dela e não tenho a menor intenção de sair. Nem que ela queira.

Se isso é destino, não sei.
Só posso garantir que é bom. E que vai durar até quando Vinícius quiser,

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