sexta-feira, abril 17, 2009

O sexo do anjo

Chamar o herdeiro de Feijão acabou de perder o sentido!
O apelido genérico que inventamos para ele foi bastante útil e divertido, mas depois do último ultra som, as paredes do quarto já tem cor e o herdeiro, um nome.

À partir de agora, o Feijão vira Antonio!


A cara do Feijão como 25 semanas de gestação



...e o Feijão virou Antonio!

90 dias

E se passaram três meses desde que cheguei ao Norte. Cheguei, me adaptei, gostei e tive que voltar para casa sentindo um aperto esquisito no coração. Eu deveria ter ficado aliviado pelos motivos que me levavam de volta para casa, mas não tive como evitar a sensação de estar novamente abandonando a minha casa.

Na verdade eu não tive realmente que ir. Eu quis voltar. E tinha ótimos motivos para isso: a Minha Mineira e o Feijão estavam logo ali, do outro lado do portão de embarque.

Voltei, corri como um louco para rever a todos que haviam ficado, fiz o que pude para garantir a saúde das nossas finanças nos próximos meses, disse "oi" e "tchau" umas duzentas vezes, entreguei algumas encomendas, matei a saudade do "causeo" chileno e da "loira gelada" brazuca e quando dei por mim, já estava na hora de embarcar de volta.

Acho que estou ficando mole demais. Mais uma vez fiquei angustiado por deixar o Castelo, agora personalizado para receber o Feijão.

Para finalizar minha passagem relâmpago pelo Patropi, achei graça quando meu velho me pediu para escrever alguma coisa enquanto estivesse no Norte.
Foi engraçado por que já faço isso há anos e ele sabe, mas talvez a intenção fosse incentivar a transformação do hobby em profissão ou pelo menos que eu me dedique mais aos escritos do que tenho feito ultimamente.
Prometi que iria tentar e embarquei de volta para o Norte.

A próxima volta deve acontecer só daqui a 6 meses e espero ter algo para comprovar o cumprimenro da promessa que fiz.