sábado, junho 21, 2003

A mais adequada

Um dos poucos colegas de faculdade com quem ainda converso e mantenho contato frequente, me contou uma coisa muito interessante a respeito da então noiva dele. Hoje eles estão casados e felizes, mas uma coisa que ele me disse naquela época sempre volta à minha mente quando os vejo juntos.

No dia da despedida de solteiro (passada em um lugar de pouca fama, como é de praxe com os meus), ele me contou que aquela moça era a que mais o completava e que por isso eles iriam se casar. Fiquei pensando que aquilo talvez fosse pouco. Acho que eu estava na minha fase ultra-romântica, onde erma imaginadas cenas de cavaleiros andantes e donzelas em perigo.
Na época eu não sabia, mas esse meu amigo já estava maduro e pronto para o compromisso.

É certo que não lhe faltaram experiências antes da decisão de se amarrar: uma temporada nos States passada em branco, outra no Japão aquecida por uma colega de trabalho, muitas viagens a trabalho e muitas ficantes entre um destino e outro.
Tenho a nítida impressão de que não foi o cansaço ou o tédio que o levaram ao altar. Foi mesmo a segurança, carinho, amor e calor que aquela moça (psicóloga, mais velha e argentina!!!) impuseram na alma e no coração do meu amigo.

Isso tudo me lembra uma frase de um filme muito legal chamado "Alguém muito especial" e que vou adaptar aqui: a melhor coisa que existe é estar com a pessoa certa pelas razões certas.

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