Desejos residuais
Ontem eu jantei com uma das meninas que bagunçaram a minha vida no último post.
Na verdade não jantei exatamente com ela, mas a gente estava à mesma mesa enquanto eu comia a minha pizza preferida.
Ao meu lado estava o meu amigo e mais duas outras pessoas mais ligadas aos dois do que a mim.
Ela continua bonita, interessante e simpática. Acho até que está mais atraente do que em 94.
Mas a idéia de que foi melhor para ambos que não tenha rolado nada é cada vez mais clara. Acho que não somos o que queremos de um parceiro.
Agora e para sempre ela será um desejo agradável e não satisfeito.
Acho que isso é muito melhor do que qualquer outra coisa que pudesse ter acontecido.
segunda-feira, junho 30, 2003
sexta-feira, junho 27, 2003
Mais desejos
Acho que ficaram faltando alguns fatos nesta estória de se apaixonar pelas namoradas/casos/amigas íntimas de amigos.
Apesar da moça de cabelos curtos e boca convidativa ter sido a mais marcante, ela não foi a primeira e nem a única que bagunçou a minha vida e que pôs a prova a minha fidelidade aos amigos.
Tive mais duas conturbadas paixões por mulheres que talvez me trouxessem mais problemas que felicidade. Ainda assim eu me apaixonei. E ainda assim eu optei pela amizade. Uma delas era quase minha cunhada já que estava com o irmão verdadeiro do meu melhor amigo. Foi uma loucura quase que incontrolável, principalmente por que eu estava namorando sério na época. Ainda bem que eu estava de partida para a Europa e tive muito tempo para (tentar) esquecê-la.
A outra era parceira de um amigo muito querido, apesar de não muito próximo. Aqui não haviam laços pseudo-sanguíneos para atrapalhar ainda mais o samba. Bem que eu poderia ter tentado. Mas não tentei. De novo preferi a amizade. Por que será que sou tão leal assim?
A grande diferença entre estas duas moças e aquela que escolheu meu melhor amigo é que aqui eu não senti o gosto de um beijo que poderia ter mudado a minha vida. Destas só ficou a lembrança e a esperança. Acho que foi melhor assim.
Acho que ficaram faltando alguns fatos nesta estória de se apaixonar pelas namoradas/casos/amigas íntimas de amigos.
Apesar da moça de cabelos curtos e boca convidativa ter sido a mais marcante, ela não foi a primeira e nem a única que bagunçou a minha vida e que pôs a prova a minha fidelidade aos amigos.
Tive mais duas conturbadas paixões por mulheres que talvez me trouxessem mais problemas que felicidade. Ainda assim eu me apaixonei. E ainda assim eu optei pela amizade. Uma delas era quase minha cunhada já que estava com o irmão verdadeiro do meu melhor amigo. Foi uma loucura quase que incontrolável, principalmente por que eu estava namorando sério na época. Ainda bem que eu estava de partida para a Europa e tive muito tempo para (tentar) esquecê-la.
A outra era parceira de um amigo muito querido, apesar de não muito próximo. Aqui não haviam laços pseudo-sanguíneos para atrapalhar ainda mais o samba. Bem que eu poderia ter tentado. Mas não tentei. De novo preferi a amizade. Por que será que sou tão leal assim?
A grande diferença entre estas duas moças e aquela que escolheu meu melhor amigo é que aqui eu não senti o gosto de um beijo que poderia ter mudado a minha vida. Destas só ficou a lembrança e a esperança. Acho que foi melhor assim.
Objeto do desejo
Sempre achei que meu senso moral e o apreço pelas amizades me fariam invunerável a qualquer brincadeira que os deuses do amor quisessem fazer.
Eu tinha essa convicção e não encontrava dificuldades para mantê-la.
Mal sabia eu que era só uma questão de tempo até que um vento um pouco mais sacana me levasse para perto de uma moça praticamente perfeita em todos os sentidos. Ela tinha tudo o que eu poderia querer: beleza, educação, serenidade, cabelo perfumado, corpo espetacular, bom humor, inteligência, cabelos curtos e uma boca convidativa. Um único detalhe veio azedar a mistura: ela preferiu ficar com um amigo.
Pior que isso: ela escolheu meu melhor amigo!!
Mas nem tudo nesta estória foi tão complicado assim.
A bagunça começou na mesa do Mercearia. Em duas mesas, na verdade. Fui o primeiro a vê-la e o primeiro a tomar a iniciativa de sair da minha mesa e tentar uma aproximação. Ela também estava com uma amiga e ambas foram simpáticas e receptivas. Depois de poucos minutos de conversa chamei meu amigo e iniciamos um longo e divertido papo, que incluiu trabalho, viagens, dinheiro, namoros, beijos e bares da vida.
A cada sorriso dela eu sentia vontade de soltar rojões de doze tiros. A impressão causada foi mesmo muito forte.
Pena que, em certo momento da noite, ela exerceu o seu supremo poder de escolha.
Eu não sabia o que pensar quando vi o primeiro beijo. Acho que broxei totalmente. Perdi tanto entusiasmo que meu amigo teve que ligar para outro de nossos comparsas para entreter a outra menina. Eu já não me importava muito. Nem liguei quando o outro cara chegou e, após pouco tempo de conversa, formou um segundo casal na mesa.
Me senti uma enorme vela ornamental.
Talvez tenha sido melhor assim já que ela me impressionou tanto que talvez tivesse me feito mal. Meu amigo se relacionou durante um bom tempo com ela, mas acabou se afastando também. Nas palavras dele "ela era perfeita demais".
Depois de muito tempo eu a reencontrei. Meu amigo estava na Europa a trabalho e desta vez não havia outro alguém para ela escolher. Ficamos juntos. Satisfiz meu desejo ancestral. Criei expectativas. Ela sumiu.
Foi mais ou menos assim que aconteceu. Nunca mais soube dela.
Melhor que isso, só o Rei Roberto cantando "estou amando loucamente a namoradinha de um amigo meu"
Sempre achei que meu senso moral e o apreço pelas amizades me fariam invunerável a qualquer brincadeira que os deuses do amor quisessem fazer.
Eu tinha essa convicção e não encontrava dificuldades para mantê-la.
Mal sabia eu que era só uma questão de tempo até que um vento um pouco mais sacana me levasse para perto de uma moça praticamente perfeita em todos os sentidos. Ela tinha tudo o que eu poderia querer: beleza, educação, serenidade, cabelo perfumado, corpo espetacular, bom humor, inteligência, cabelos curtos e uma boca convidativa. Um único detalhe veio azedar a mistura: ela preferiu ficar com um amigo.
Pior que isso: ela escolheu meu melhor amigo!!
Mas nem tudo nesta estória foi tão complicado assim.
A bagunça começou na mesa do Mercearia. Em duas mesas, na verdade. Fui o primeiro a vê-la e o primeiro a tomar a iniciativa de sair da minha mesa e tentar uma aproximação. Ela também estava com uma amiga e ambas foram simpáticas e receptivas. Depois de poucos minutos de conversa chamei meu amigo e iniciamos um longo e divertido papo, que incluiu trabalho, viagens, dinheiro, namoros, beijos e bares da vida.
A cada sorriso dela eu sentia vontade de soltar rojões de doze tiros. A impressão causada foi mesmo muito forte.
Pena que, em certo momento da noite, ela exerceu o seu supremo poder de escolha.
Eu não sabia o que pensar quando vi o primeiro beijo. Acho que broxei totalmente. Perdi tanto entusiasmo que meu amigo teve que ligar para outro de nossos comparsas para entreter a outra menina. Eu já não me importava muito. Nem liguei quando o outro cara chegou e, após pouco tempo de conversa, formou um segundo casal na mesa.
Me senti uma enorme vela ornamental.
Talvez tenha sido melhor assim já que ela me impressionou tanto que talvez tivesse me feito mal. Meu amigo se relacionou durante um bom tempo com ela, mas acabou se afastando também. Nas palavras dele "ela era perfeita demais".
Depois de muito tempo eu a reencontrei. Meu amigo estava na Europa a trabalho e desta vez não havia outro alguém para ela escolher. Ficamos juntos. Satisfiz meu desejo ancestral. Criei expectativas. Ela sumiu.
Foi mais ou menos assim que aconteceu. Nunca mais soube dela.
Melhor que isso, só o Rei Roberto cantando "estou amando loucamente a namoradinha de um amigo meu"
quinta-feira, junho 26, 2003
A Diretoria - Parte 2
Se eu quisesse resumir este meu grande amigo em uma única palavra, acho que a escolhida seria "foco".
Ele não recebeu o título de Diretor Financeiro à toa: muitas das suas ações são orientadas pelo "vil metal".
Uma vez eu disse isso a ele, que ficou indignado e até triste comigo.
O fato é que, de todos os membros da Diretoria, ele é o mais familiarizado com a lida com dinheiro e talvez o que mais associe a felicidade com o volume da riqueza possuída.
Acho que este é o principal ponto de diferença entre nós.
Entretanto, é preciso que se diga que poucas pessoas são tão nobres e tão preocupadas com a família. É até engraçado como os jantares na casa dos pais e as viagens para a terra Natal são comuns na rotina dele. Não tenho esse hábito e por isso o admiro.
Também é digna de nota a dedicação dele às namoradas. Não é preciso muito para que elas se tornem o centro da sua vida e para que ele não meça esforços para agradá-las. Já servi de ombro amigo várias vezes devido às decepções que essa atitude causou, mas acho que ele gosta de ser assim e não vão ser algumas moças indecisas ou ingratas que vão fazê-lo mudar.
Mas nem tudo são diferenças...
Assim como eu, ele teve uma criação hispânica o que nos incutiu um senso moral muito parecido. Os interesses intelectuais também são semelhantes e a forma de tratamos as mulheres não é muito diferente.
Vale dizer que ele seria uma versão mais eficiente e dedicada de mim mesmo.
É mais um dos amigos-irmãos que colecionei nestes anos de brincadeiras paulistas. Sou muito grato por isso.
No próximo episódio, o galã.
Se eu quisesse resumir este meu grande amigo em uma única palavra, acho que a escolhida seria "foco".
Ele não recebeu o título de Diretor Financeiro à toa: muitas das suas ações são orientadas pelo "vil metal".
Uma vez eu disse isso a ele, que ficou indignado e até triste comigo.
O fato é que, de todos os membros da Diretoria, ele é o mais familiarizado com a lida com dinheiro e talvez o que mais associe a felicidade com o volume da riqueza possuída.
Acho que este é o principal ponto de diferença entre nós.
Entretanto, é preciso que se diga que poucas pessoas são tão nobres e tão preocupadas com a família. É até engraçado como os jantares na casa dos pais e as viagens para a terra Natal são comuns na rotina dele. Não tenho esse hábito e por isso o admiro.
Também é digna de nota a dedicação dele às namoradas. Não é preciso muito para que elas se tornem o centro da sua vida e para que ele não meça esforços para agradá-las. Já servi de ombro amigo várias vezes devido às decepções que essa atitude causou, mas acho que ele gosta de ser assim e não vão ser algumas moças indecisas ou ingratas que vão fazê-lo mudar.
Mas nem tudo são diferenças...
Assim como eu, ele teve uma criação hispânica o que nos incutiu um senso moral muito parecido. Os interesses intelectuais também são semelhantes e a forma de tratamos as mulheres não é muito diferente.
Vale dizer que ele seria uma versão mais eficiente e dedicada de mim mesmo.
É mais um dos amigos-irmãos que colecionei nestes anos de brincadeiras paulistas. Sou muito grato por isso.
No próximo episódio, o galã.
terça-feira, junho 24, 2003
Famílias prontas
Durante uma fase não muito curta da minha vida me relacionei com meninas que possuíam o que muito grosseiramente se poderia chamar de “pacote fechado”.
Esse termo horroroso significa meninas descasadas (de papel passado ou não) e com filhos.
Conheci e me envolvi com tantas mães que meus amigos começaram a me chamar de especialista. Acho que eles diziam isso por terem como ideal uma mulher sem tanta história. Isso somado ao um certo jeito natural para entreter crianças fez a bagunça se formar.
Acho que a primeira “família” na minha vida foi a da mãe da Larissa. A gente se conheceu através de uma amiga comum e não se entendeu muito no começo. Na verdade, acho que o fato de já ter vivido um casamento e de ter gerado uma menina linda era mais problemático para ela do que para mim. Eu nem pensava no assunto: estava interessado na mãe e ponto final. Ela, por outro lado, sempre deixava implícito o medo de se envolver, a descrença no retorno no amor e a falta de confiança nas pessoas.
Acabei por perder a confiança e o afeto dela em definitivo. Tudo por conta de um desejo não saciado por outra pessoa. Mas aí já é outra página.
Me lembro também da mãe do Marco Antonio. Mulher forte, italiana, catarinense, cabelos curtos, magra, decidida, amorosa e carente. Tínhamos tudo para dar certo, mas novamente as caraminholas da minha cabeça azedaram a mistura.
Transamos no dia em que nos conhecemos. Não nos desgrudamos por dias. Não prometemos nada, mas assumimos muita coisa com o olhar.
Terminamos, ou melhor, nos afastamos no momento em que eu não quis encarar um relacionamento com 530km de razões para não funcionar. Na época eu não tinha a maturidade, determinação e sentimentos que tenho hoje.
Com a mãe do Felipe rolou uma espécie de loucura sexual. A gente trabalhava no mesmo lugar e enlouquecia quando se encontrava no estacionamento depois de alguma festinha.
A nossa máxima concessão era a troca de frases sacanas pelo mensageiro instantâneo da empresa. Com o devido cuidado anterior de impedir gravações, claro.
Mais de uma vez combinamos uma saída apenas com um troca de olhares e nos desgrudamos poucas horas antes de iniciar um novo expediente. Acho que fui a sua libertação de um tempo de pouca atenção e carinho. Tenho certeza que ela foi a realização de uma fantasia que eu não sabia que tinha.
O sonho terminou quase sem ter começado. Na verdade, eu sabia disso. Desde o começo.
A justiça e o carinho me fazem mencionar também a mãe a da Bruna, a da Ísis e a do Edu.
Todas elas foram amadas de alguma maneira, mesmo que não houvesse amor. Todas elas mereceram meu carinho e o meu pouco caso com o seu passado. Algumas delas me apresentaram os filhos, mas nem ensaiei me tornar o “pai” de alguns deles.
Por mais que me sinta inseguro a respeito da minha capacidade de inspirar alguém, acho que gosto da idéia da paternidade. Mesmo que ela seja meio oblíqua.
Durante uma fase não muito curta da minha vida me relacionei com meninas que possuíam o que muito grosseiramente se poderia chamar de “pacote fechado”.
Esse termo horroroso significa meninas descasadas (de papel passado ou não) e com filhos.
Conheci e me envolvi com tantas mães que meus amigos começaram a me chamar de especialista. Acho que eles diziam isso por terem como ideal uma mulher sem tanta história. Isso somado ao um certo jeito natural para entreter crianças fez a bagunça se formar.
Acho que a primeira “família” na minha vida foi a da mãe da Larissa. A gente se conheceu através de uma amiga comum e não se entendeu muito no começo. Na verdade, acho que o fato de já ter vivido um casamento e de ter gerado uma menina linda era mais problemático para ela do que para mim. Eu nem pensava no assunto: estava interessado na mãe e ponto final. Ela, por outro lado, sempre deixava implícito o medo de se envolver, a descrença no retorno no amor e a falta de confiança nas pessoas.
Acabei por perder a confiança e o afeto dela em definitivo. Tudo por conta de um desejo não saciado por outra pessoa. Mas aí já é outra página.
Me lembro também da mãe do Marco Antonio. Mulher forte, italiana, catarinense, cabelos curtos, magra, decidida, amorosa e carente. Tínhamos tudo para dar certo, mas novamente as caraminholas da minha cabeça azedaram a mistura.
Transamos no dia em que nos conhecemos. Não nos desgrudamos por dias. Não prometemos nada, mas assumimos muita coisa com o olhar.
Terminamos, ou melhor, nos afastamos no momento em que eu não quis encarar um relacionamento com 530km de razões para não funcionar. Na época eu não tinha a maturidade, determinação e sentimentos que tenho hoje.
Com a mãe do Felipe rolou uma espécie de loucura sexual. A gente trabalhava no mesmo lugar e enlouquecia quando se encontrava no estacionamento depois de alguma festinha.
A nossa máxima concessão era a troca de frases sacanas pelo mensageiro instantâneo da empresa. Com o devido cuidado anterior de impedir gravações, claro.
Mais de uma vez combinamos uma saída apenas com um troca de olhares e nos desgrudamos poucas horas antes de iniciar um novo expediente. Acho que fui a sua libertação de um tempo de pouca atenção e carinho. Tenho certeza que ela foi a realização de uma fantasia que eu não sabia que tinha.
O sonho terminou quase sem ter começado. Na verdade, eu sabia disso. Desde o começo.
A justiça e o carinho me fazem mencionar também a mãe a da Bruna, a da Ísis e a do Edu.
Todas elas foram amadas de alguma maneira, mesmo que não houvesse amor. Todas elas mereceram meu carinho e o meu pouco caso com o seu passado. Algumas delas me apresentaram os filhos, mas nem ensaiei me tornar o “pai” de alguns deles.
Por mais que me sinta inseguro a respeito da minha capacidade de inspirar alguém, acho que gosto da idéia da paternidade. Mesmo que ela seja meio oblíqua.
sábado, junho 21, 2003
Depois do sexo
Um dos sintomas mais típicos do tédio de um relacionamento é a minha atitude depois do sexo.
Na verdade, o correto é mencionar a atitude depois do orgasmo. Sexo é um assunto complicado demais para ser resumido deste jeito e em um único post.
Não me orgulho de já ter desejado inúmeras vezes que a minha parceira se transformasse em uma enorme e suculenta pizza logo depois que ambos caíssemos, saciados pelo corpo um do outro. Não me orgulho, mas é um fato ocorrido e imutável: eu desejei isso. E não foram poucas vezes.
Isso aconteceu muito na minha saudosa fase promíscua. Detalhes sobre essa fase (talvez) em outro post.
Aprendi na prática que o grande barato de um relacionamento estável (namoro, caso sério, casamento, paixão arrebatadora) é o depois. É claro que o antes e o durante são muito importantes, mas é no depois que a porca torce o rabo e que as pessoas mostram quem realmente são.
É no depois que o respeito é posto a prova, que a pele mostra do que precisa e que a cabeça te mostra o que você realmente é. Muitos dos meus relacionamentos não resistiram ao depois, apesar do antes e do durante serem maravilhosos. Depois da conquista, da côrte e do gozo, percebi que não havia nada para mim naquela relação. Percebi que não tinha nada a trocar com aquela mulher. Percebi que não conseguia olhar nos olhos dela e sustentar o sorriso de antes. Percebi que eu estava de partida.
Graças à comissão técnica do céu, existem na minha história diversas mulheres que me despertaram a vontade de dar um abraço ainda mais quente do que o que rolava durante o sexo. Com essas eu não mudei meu entusiasmo depois do gozo, não pensei em pizza, nem em outra iguaria, explorei cada detalhe do fundo dos olhos, falei sobre a vida e mantive o corpo aquecido com o calor que saía do meu. Com essas meninas (que merecem todo o meu agradecimento) rolou troca de algo mais do que fluidos.
No final das contas, me lembro muito mais dos relacionamentos com um bom depois (mesmo que tenham sido fugazes) do que daquelas pizzas em momentos inapropriados. E olha que eu adoro pizza!!
Um dos sintomas mais típicos do tédio de um relacionamento é a minha atitude depois do sexo.
Na verdade, o correto é mencionar a atitude depois do orgasmo. Sexo é um assunto complicado demais para ser resumido deste jeito e em um único post.
Não me orgulho de já ter desejado inúmeras vezes que a minha parceira se transformasse em uma enorme e suculenta pizza logo depois que ambos caíssemos, saciados pelo corpo um do outro. Não me orgulho, mas é um fato ocorrido e imutável: eu desejei isso. E não foram poucas vezes.
Isso aconteceu muito na minha saudosa fase promíscua. Detalhes sobre essa fase (talvez) em outro post.
Aprendi na prática que o grande barato de um relacionamento estável (namoro, caso sério, casamento, paixão arrebatadora) é o depois. É claro que o antes e o durante são muito importantes, mas é no depois que a porca torce o rabo e que as pessoas mostram quem realmente são.
É no depois que o respeito é posto a prova, que a pele mostra do que precisa e que a cabeça te mostra o que você realmente é. Muitos dos meus relacionamentos não resistiram ao depois, apesar do antes e do durante serem maravilhosos. Depois da conquista, da côrte e do gozo, percebi que não havia nada para mim naquela relação. Percebi que não tinha nada a trocar com aquela mulher. Percebi que não conseguia olhar nos olhos dela e sustentar o sorriso de antes. Percebi que eu estava de partida.
Graças à comissão técnica do céu, existem na minha história diversas mulheres que me despertaram a vontade de dar um abraço ainda mais quente do que o que rolava durante o sexo. Com essas eu não mudei meu entusiasmo depois do gozo, não pensei em pizza, nem em outra iguaria, explorei cada detalhe do fundo dos olhos, falei sobre a vida e mantive o corpo aquecido com o calor que saía do meu. Com essas meninas (que merecem todo o meu agradecimento) rolou troca de algo mais do que fluidos.
No final das contas, me lembro muito mais dos relacionamentos com um bom depois (mesmo que tenham sido fugazes) do que daquelas pizzas em momentos inapropriados. E olha que eu adoro pizza!!
Batalha
Estou lendo "A Ilíada" de Homero.
Apesar do épico ser um tema pouco abordado dentro da minha quilometragem literária (sou tarado mesmo é por biografias, graças a uma dica de um grande amigo do meu pai), resolvi me arriscar e descobrir o que é que tem nessa salada de nomes e círculo de ações, principalmente quando já se conhece o final da estória.
Cheguei ao meio do livro e estou meio entediado com a sequência de lanças encravadas em pescoços e de armaduras sendo arrancadas dos corpos, mas sigo firme na expectativa de que o Aquiles cure logo a dor de corno e resolva tirar o Heitor para dançar.
Ah, é bom deixar claro que a minha coragem não é tão grande assim: estou lendo uma versão em narrativa e não a versão em verso. Acho que 280 páginas de versos meio repetitivos e com letrinha miúda seriam demais para os meus combalidos onze neurônios (considerando somente o time titular, claro).
Pelo que sei da estória, daqui a pouco o Pátroclo vai entrar na briga, aumentar um pouco a população do Hades e ir visitar alguns antepassados depois de se encontrar com o Heitor. Me parece que esse é o grande momento do livro, já que é à partir daí que o Aquiles para de se lamentar e mostra que seus pés são mesmo ligeiros e que ele é mesmo filho de uma deusa.
A grande curiosidade até aqui é o fato do grande personagem do livro (o Aquiles) passar mais da metade do livro tocando lira e batendo papo junto aos navios.
Tenho a impressão de que ele vai fazer por merecer a importância nesta segunda metade.
Estou lendo "A Ilíada" de Homero.
Apesar do épico ser um tema pouco abordado dentro da minha quilometragem literária (sou tarado mesmo é por biografias, graças a uma dica de um grande amigo do meu pai), resolvi me arriscar e descobrir o que é que tem nessa salada de nomes e círculo de ações, principalmente quando já se conhece o final da estória.
Cheguei ao meio do livro e estou meio entediado com a sequência de lanças encravadas em pescoços e de armaduras sendo arrancadas dos corpos, mas sigo firme na expectativa de que o Aquiles cure logo a dor de corno e resolva tirar o Heitor para dançar.
Ah, é bom deixar claro que a minha coragem não é tão grande assim: estou lendo uma versão em narrativa e não a versão em verso. Acho que 280 páginas de versos meio repetitivos e com letrinha miúda seriam demais para os meus combalidos onze neurônios (considerando somente o time titular, claro).
Pelo que sei da estória, daqui a pouco o Pátroclo vai entrar na briga, aumentar um pouco a população do Hades e ir visitar alguns antepassados depois de se encontrar com o Heitor. Me parece que esse é o grande momento do livro, já que é à partir daí que o Aquiles para de se lamentar e mostra que seus pés são mesmo ligeiros e que ele é mesmo filho de uma deusa.
A grande curiosidade até aqui é o fato do grande personagem do livro (o Aquiles) passar mais da metade do livro tocando lira e batendo papo junto aos navios.
Tenho a impressão de que ele vai fazer por merecer a importância nesta segunda metade.
A mais adequada
Um dos poucos colegas de faculdade com quem ainda converso e mantenho contato frequente, me contou uma coisa muito interessante a respeito da então noiva dele. Hoje eles estão casados e felizes, mas uma coisa que ele me disse naquela época sempre volta à minha mente quando os vejo juntos.
No dia da despedida de solteiro (passada em um lugar de pouca fama, como é de praxe com os meus), ele me contou que aquela moça era a que mais o completava e que por isso eles iriam se casar. Fiquei pensando que aquilo talvez fosse pouco. Acho que eu estava na minha fase ultra-romântica, onde erma imaginadas cenas de cavaleiros andantes e donzelas em perigo.
Na época eu não sabia, mas esse meu amigo já estava maduro e pronto para o compromisso.
É certo que não lhe faltaram experiências antes da decisão de se amarrar: uma temporada nos States passada em branco, outra no Japão aquecida por uma colega de trabalho, muitas viagens a trabalho e muitas ficantes entre um destino e outro.
Tenho a nítida impressão de que não foi o cansaço ou o tédio que o levaram ao altar. Foi mesmo a segurança, carinho, amor e calor que aquela moça (psicóloga, mais velha e argentina!!!) impuseram na alma e no coração do meu amigo.
Isso tudo me lembra uma frase de um filme muito legal chamado "Alguém muito especial" e que vou adaptar aqui: a melhor coisa que existe é estar com a pessoa certa pelas razões certas.
Um dos poucos colegas de faculdade com quem ainda converso e mantenho contato frequente, me contou uma coisa muito interessante a respeito da então noiva dele. Hoje eles estão casados e felizes, mas uma coisa que ele me disse naquela época sempre volta à minha mente quando os vejo juntos.
No dia da despedida de solteiro (passada em um lugar de pouca fama, como é de praxe com os meus), ele me contou que aquela moça era a que mais o completava e que por isso eles iriam se casar. Fiquei pensando que aquilo talvez fosse pouco. Acho que eu estava na minha fase ultra-romântica, onde erma imaginadas cenas de cavaleiros andantes e donzelas em perigo.
Na época eu não sabia, mas esse meu amigo já estava maduro e pronto para o compromisso.
É certo que não lhe faltaram experiências antes da decisão de se amarrar: uma temporada nos States passada em branco, outra no Japão aquecida por uma colega de trabalho, muitas viagens a trabalho e muitas ficantes entre um destino e outro.
Tenho a nítida impressão de que não foi o cansaço ou o tédio que o levaram ao altar. Foi mesmo a segurança, carinho, amor e calor que aquela moça (psicóloga, mais velha e argentina!!!) impuseram na alma e no coração do meu amigo.
Isso tudo me lembra uma frase de um filme muito legal chamado "Alguém muito especial" e que vou adaptar aqui: a melhor coisa que existe é estar com a pessoa certa pelas razões certas.
O que é a Matrix?
Ontem eu experimentei o "Matrix Reloaded".
Confesso que ainda não sei como me posicionar. Acho que estou no meio do caminho entre os que acham que o primeiro foi melhor e aqueles que ficaram babando com cada cena de ação deste segundo.
Se tem uma palavra que descreve a minha sensação sobre o filme essa palavra é "incompleto". Dá a impressão que os irmãos Wachowski construíram um filme que só ficará completo após a chegada do Revolutions, o terceiro filme da série.
Talvez alguém mais esclarecido possa me explicar algumas coisas:
Quem eram os antecessores do Neo na conversa com o Arquiteto?
Qual a nova função do Smith?
O Morpheus vai transar de novo com a Niobe ou não?
O Neo vai contar ao Morpheus que acabou escolhendo a morte de Zion?
O que rolou quando as sentinelas chegaram a Zion?
A Persephone e o seu marido francês-boca-suja vão aparecer novamente?
A Nabucodonossor vai ser reconstruída?
Estou meio que na esperança de os motivos da falta de complemento deste filme sejam artísticas e não marqueteiras. Se for confirmada a segunda opção, o tiro pode sair pela culatra.
Nesse aspecto, achei muito mais gostoso assistir os primeiros capítulos de Guerra nas Estrelas. Apesar de existirem ligações óbvias entre todos os filmes, existia uma estória, uma linha narrativa completa (ou mais ou menos) e a gente saía do cinema quase que satisfeito.
Não sei se os "não iniciados" vão topar ver a terceira parte. Talvez eles vão só pela "bagunça".
Em resumo: meu tesão pelas letrinhas japonesas fosforecentes e cadentes diminui um pouco.
Alguém aí tem um Viagra?
Ontem eu experimentei o "Matrix Reloaded".
Confesso que ainda não sei como me posicionar. Acho que estou no meio do caminho entre os que acham que o primeiro foi melhor e aqueles que ficaram babando com cada cena de ação deste segundo.
Se tem uma palavra que descreve a minha sensação sobre o filme essa palavra é "incompleto". Dá a impressão que os irmãos Wachowski construíram um filme que só ficará completo após a chegada do Revolutions, o terceiro filme da série.
Talvez alguém mais esclarecido possa me explicar algumas coisas:
Quem eram os antecessores do Neo na conversa com o Arquiteto?
Qual a nova função do Smith?
O Morpheus vai transar de novo com a Niobe ou não?
O Neo vai contar ao Morpheus que acabou escolhendo a morte de Zion?
O que rolou quando as sentinelas chegaram a Zion?
A Persephone e o seu marido francês-boca-suja vão aparecer novamente?
A Nabucodonossor vai ser reconstruída?
Estou meio que na esperança de os motivos da falta de complemento deste filme sejam artísticas e não marqueteiras. Se for confirmada a segunda opção, o tiro pode sair pela culatra.
Nesse aspecto, achei muito mais gostoso assistir os primeiros capítulos de Guerra nas Estrelas. Apesar de existirem ligações óbvias entre todos os filmes, existia uma estória, uma linha narrativa completa (ou mais ou menos) e a gente saía do cinema quase que satisfeito.
Não sei se os "não iniciados" vão topar ver a terceira parte. Talvez eles vão só pela "bagunça".
Em resumo: meu tesão pelas letrinhas japonesas fosforecentes e cadentes diminui um pouco.
Alguém aí tem um Viagra?
sexta-feira, junho 20, 2003
Feriado
Como é bom não ter que trabalhar, acordar cedo ou aguentar as inseguranças do chefe.
Como é gostoso receber café na cama, não saber o que fazer depois do almoço e poder ir dormir na hora em sentir vontade.
Como é positivo relaxar a cabeça e sarar da gripe aos poucos.
Como é bom fazer amor...
Como é bom não ter que trabalhar, acordar cedo ou aguentar as inseguranças do chefe.
Como é gostoso receber café na cama, não saber o que fazer depois do almoço e poder ir dormir na hora em sentir vontade.
Como é positivo relaxar a cabeça e sarar da gripe aos poucos.
Como é bom fazer amor...
quarta-feira, junho 18, 2003
Destino
Vou me embora para Uberlândia...
Lá não sou amigo do rei mas conheço gente muito legal.
Não terei a mulher que eu quiser mas com certeza dormirei bem.
Se voltar com mais medidas na cintura...quem se importa.
Neste quesito, mais do que em qualquer outro, o que importa é o prazer.
Viva a culinária mineira!! Viva Minas!! Viva a minha mineira!!! ;-)
Vou me embora para Uberlândia...
Lá não sou amigo do rei mas conheço gente muito legal.
Não terei a mulher que eu quiser mas com certeza dormirei bem.
Se voltar com mais medidas na cintura...quem se importa.
Neste quesito, mais do que em qualquer outro, o que importa é o prazer.
Viva a culinária mineira!! Viva Minas!! Viva a minha mineira!!! ;-)
A Diretoria - Parte 1
Meu melhor amigo é o Presidente.
Ele ocupa a posição de melhor amigo desde que nos conhecemos nos idos de 93. Ambos éramos estagiários, inocentes e meio tolos, bobos até.
Hoje estamos mais velhos, mais gordos, mais experientes, mas ainda guardamos boa parte da nossa tolice ancestral.
A Presidência foi algo natural para ele, acostumado a reunir à sua volta todos os amigos, família, agregados, garçons e quem mais estivesse por perto.
A capacidade de fazer com que todos sejam parte da "equipe" é algo de se admirar e de copiar nesse meu amigo.
Foi só começarmos a brincar com a confraria que chamamos de Diretoria para que ele fosse aclamado como "leader of the pack".
Enquanto cada um de nós Diretores tinha uma função bem específica no grupo, a ele cabia a manutenção da união, a convocação para os eventos e a perpetuação da alegria. Me arrisco a dizer que ele á a alma do grupo e que todos gostamos de rodeá-lo.
Só não me peçam para analisá-lo por que eu acabaria falando sobre mim mesmo, tal a influência que o Presidente tem na minha vida.
Acho que é isso que os melhores amigos fazem com a gente, né?
Meu melhor amigo é o Presidente.
Ele ocupa a posição de melhor amigo desde que nos conhecemos nos idos de 93. Ambos éramos estagiários, inocentes e meio tolos, bobos até.
Hoje estamos mais velhos, mais gordos, mais experientes, mas ainda guardamos boa parte da nossa tolice ancestral.
A Presidência foi algo natural para ele, acostumado a reunir à sua volta todos os amigos, família, agregados, garçons e quem mais estivesse por perto.
A capacidade de fazer com que todos sejam parte da "equipe" é algo de se admirar e de copiar nesse meu amigo.
Foi só começarmos a brincar com a confraria que chamamos de Diretoria para que ele fosse aclamado como "leader of the pack".
Enquanto cada um de nós Diretores tinha uma função bem específica no grupo, a ele cabia a manutenção da união, a convocação para os eventos e a perpetuação da alegria. Me arrisco a dizer que ele á a alma do grupo e que todos gostamos de rodeá-lo.
Só não me peçam para analisá-lo por que eu acabaria falando sobre mim mesmo, tal a influência que o Presidente tem na minha vida.
Acho que é isso que os melhores amigos fazem com a gente, né?
segunda-feira, junho 16, 2003
Melhorias
Sou a favor da chapinha, do silicone nos seios, do Botox, dos tonalizantes para cabelo, do shiatsu, da psicoterapia, do chocolate diet, da revista Boa Forma, dos personal trainers, da novela da oito, do clareamento de dentes, da lipoescultura, da Ala Szerman, do quadro Positivamente da Sportv, do bronzeamento artificial, da ginástica localizada, da hidroginástica, da minha professora de Yoga...
Vale tudo para fazer as mulheres mais bonitas.
Mesmo que elas não precisem. Mesmo que elas não dêem a mínima para isso. Mesmo que se dediqum apenas ao dolce far niente da intelectualidade e da culinária.
Uma mulher sempre vai ser bonita aos meus olhos.
Sou a favor da chapinha, do silicone nos seios, do Botox, dos tonalizantes para cabelo, do shiatsu, da psicoterapia, do chocolate diet, da revista Boa Forma, dos personal trainers, da novela da oito, do clareamento de dentes, da lipoescultura, da Ala Szerman, do quadro Positivamente da Sportv, do bronzeamento artificial, da ginástica localizada, da hidroginástica, da minha professora de Yoga...
Vale tudo para fazer as mulheres mais bonitas.
Mesmo que elas não precisem. Mesmo que elas não dêem a mínima para isso. Mesmo que se dediqum apenas ao dolce far niente da intelectualidade e da culinária.
Uma mulher sempre vai ser bonita aos meus olhos.
SONETO XXV
Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
el mundo era del aire que esperaba.
Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.
Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno,
todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos.
by Pablo Neruda (cabra bom da minha terra)
Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
el mundo era del aire que esperaba.
Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.
Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno,
todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos.
by Pablo Neruda (cabra bom da minha terra)
Comunicação
Sempre gostei de me referir ao divino como a "comissão técnica do céu".
Acho que sou meio fanático por futebol já que sempre ri com a idéia de ter São Judas jogando de zagueiro-central, Santo Antonio de ponta esquerda e Jesus de centroavante.
É claro que Ele seria o treinador e que o monte de santos dos quais não sei os nomes acabariam se enfileirando para entrar em campo quando fossem chamados.
Esta sempre foi a minha forma de rezar e de pedir por algo que precisava ou que faria feliz a alguém que eu queria bem.
Hoje me ocorreu uma coisa engraçada: nunca pensei na equipe adversária!!
Sempre gostei de me referir ao divino como a "comissão técnica do céu".
Acho que sou meio fanático por futebol já que sempre ri com a idéia de ter São Judas jogando de zagueiro-central, Santo Antonio de ponta esquerda e Jesus de centroavante.
É claro que Ele seria o treinador e que o monte de santos dos quais não sei os nomes acabariam se enfileirando para entrar em campo quando fossem chamados.
Esta sempre foi a minha forma de rezar e de pedir por algo que precisava ou que faria feliz a alguém que eu queria bem.
Hoje me ocorreu uma coisa engraçada: nunca pensei na equipe adversária!!
Talento
Tenho uma irmã cineasta.
Desta vez não me refiro a amigas por quem tenho um mega-carinho fraternal. A cineasta é minha irmã de sangue mesmo. É impossível negar a semelhança que temos, seja na parte física (tadinha dela) seja no temperamento. Somos mesmo irmãos.
Para salvar a família da mediocridade de Engenharias e Direitos, ela resolveu fazer Cinema. Não, na verdade o que ela estuda é Audio Visual na ECA.
Como era de se esperar, depois que um filme termina ela não mais comenta se o Gael García está bonito ou se a Winona Ryder é uma canastrona. Depois que ela passou a frequentar pré-estréias no Espaço Unibanco ou palestras do Diretor de "Cidade de Deus", o lance é falar sobre o roteiro de "Amores Brutos", sobre o elenco de "As if" e sobre a memorabilia do Matrix.
Ainda bem que os poucos neurônios que me restam permitem que eu converse um pouquinho sobre isso. Mas só um pouquinho.
Tive poucas oportunidades de dizer o quanto me orgulho e gosto dela, mas certamente não vou para o túmulo ser ter dito que a amava e ouvido que o sentimento era recíproco. Por que diabos ela tinha que ser tão parecida comigo?
Uma última correção: por mais barbudo e mulambento que o tal de Gael García apareça na tela, ela sempre vai dizer que ele está lindo e que é "tudo"!!
Tenho uma irmã cineasta.
Desta vez não me refiro a amigas por quem tenho um mega-carinho fraternal. A cineasta é minha irmã de sangue mesmo. É impossível negar a semelhança que temos, seja na parte física (tadinha dela) seja no temperamento. Somos mesmo irmãos.
Para salvar a família da mediocridade de Engenharias e Direitos, ela resolveu fazer Cinema. Não, na verdade o que ela estuda é Audio Visual na ECA.
Como era de se esperar, depois que um filme termina ela não mais comenta se o Gael García está bonito ou se a Winona Ryder é uma canastrona. Depois que ela passou a frequentar pré-estréias no Espaço Unibanco ou palestras do Diretor de "Cidade de Deus", o lance é falar sobre o roteiro de "Amores Brutos", sobre o elenco de "As if" e sobre a memorabilia do Matrix.
Ainda bem que os poucos neurônios que me restam permitem que eu converse um pouquinho sobre isso. Mas só um pouquinho.
Tive poucas oportunidades de dizer o quanto me orgulho e gosto dela, mas certamente não vou para o túmulo ser ter dito que a amava e ouvido que o sentimento era recíproco. Por que diabos ela tinha que ser tão parecida comigo?
Uma última correção: por mais barbudo e mulambento que o tal de Gael García apareça na tela, ela sempre vai dizer que ele está lindo e que é "tudo"!!
Deusinha
Conheço uma menina que é linda de morrer.
Tudo nela é bonito, do cabelo preto (ela faz chapinhaaaaaa!!!!) até o sorriso de dentes pequenos e brilhantes. Até primas bonitas ela tem.
Se não fosse bastante a beleza, ela ainda é simpática, carinhosa e gosta de um pouco de cerveja.
Com tudo isso em uma menina só, por que será que o cara lá de cima resolveu equilibrar as coisas para as outras ao fazê-la gostar de um cara que não está nem aí??
Fico até revoltado ao vê-la sofrendo e chorando por um moleque que nem bem secou o umbigo. As lágrimas não combinam com aquele rostinho de anjo.
Como estou numa fase de fé, vou ter umas conversinhas com a comissão técnica do céu para arrumar as coisas para ela. Aquele sorriso merece.
Conheço uma menina que é linda de morrer.
Tudo nela é bonito, do cabelo preto (ela faz chapinhaaaaaa!!!!) até o sorriso de dentes pequenos e brilhantes. Até primas bonitas ela tem.
Se não fosse bastante a beleza, ela ainda é simpática, carinhosa e gosta de um pouco de cerveja.
Com tudo isso em uma menina só, por que será que o cara lá de cima resolveu equilibrar as coisas para as outras ao fazê-la gostar de um cara que não está nem aí??
Fico até revoltado ao vê-la sofrendo e chorando por um moleque que nem bem secou o umbigo. As lágrimas não combinam com aquele rostinho de anjo.
Como estou numa fase de fé, vou ter umas conversinhas com a comissão técnica do céu para arrumar as coisas para ela. Aquele sorriso merece.
sexta-feira, junho 13, 2003
Cansaço
Hoje eu tô de saco cheio!!
Cansei da cara gorda do meu chefe, do povo no Metrô, da lista interminável de e-mails para responder, das ligações dos usuários, de pagar contas, de correr atrás das metas da área, de arrumar as caixas para a mudança, de não poder ir à academia por causa do dedo quebrado, de estar a tanto tempo ser ver a terra natal, de não lembrar mais da minha sobrinha, de não conseguir fazer tudo o que tenho vontade, de ter que manter firme para segurar a barra dos amigos, de gostar de me preocupar com pessoas por quem tenho carinho, de não ligar para gente querida...
Cansei e preciso descansar.
Cadê a minha cama?
Hoje eu tô de saco cheio!!
Cansei da cara gorda do meu chefe, do povo no Metrô, da lista interminável de e-mails para responder, das ligações dos usuários, de pagar contas, de correr atrás das metas da área, de arrumar as caixas para a mudança, de não poder ir à academia por causa do dedo quebrado, de estar a tanto tempo ser ver a terra natal, de não lembrar mais da minha sobrinha, de não conseguir fazer tudo o que tenho vontade, de ter que manter firme para segurar a barra dos amigos, de gostar de me preocupar com pessoas por quem tenho carinho, de não ligar para gente querida...
Cansei e preciso descansar.
Cadê a minha cama?
Astral
Acho que preciso me benzer!!
Pela terceira vez no ano estou com um problema na mão direita que torna difícil até escovar os dentes!! Vou economizar as descrições de outras atividades mais íntimas que também ficam sensivelmente prejudicadas.
Primeiro foi uma picada de abelha que deixou minha mão parecendo uma pata de elefante.
Depois foi uma lesão no pulso.
Agora é um dedo quebrado.
Se eu não estivesse em uma fase otimista, poderia achar que me jogaram olho gordo e que tem alguém lá em cima se divertindo às minhas custas.
Ah, seu eu pego o miserento!!
Acho que preciso me benzer!!
Pela terceira vez no ano estou com um problema na mão direita que torna difícil até escovar os dentes!! Vou economizar as descrições de outras atividades mais íntimas que também ficam sensivelmente prejudicadas.
Primeiro foi uma picada de abelha que deixou minha mão parecendo uma pata de elefante.
Depois foi uma lesão no pulso.
Agora é um dedo quebrado.
Se eu não estivesse em uma fase otimista, poderia achar que me jogaram olho gordo e que tem alguém lá em cima se divertindo às minhas custas.
Ah, seu eu pego o miserento!!
terça-feira, junho 10, 2003
Irmãzinha
Tenho uma amiga que á a típica "mulher para casar".
Por mais machista que isso possa parecer, não consigo pensar em outro termo que a defina melhor.
Ela é bonita, divertida, interessante, bondosa, gentil e educada.
Talvez seu único defeito seja ter estudado Direito, mas acho que essa imperfeição a torna real, a afasta do ideal, a distancia da chatice.
Costumo chamá-la de irmãzinha.
Acho que isso é natural para mim já que vivi com duas irmãs de sangue e tenho a tendência de proteger muito as amigas que quero bem.
Espero que eu consiga cuidar dela até que apareça alguém que tome o meu lugar, não como irmão mas sim como meu "cunhado". Ela, acima de quase todo mundo, merece isso.
Tenho uma amiga que á a típica "mulher para casar".
Por mais machista que isso possa parecer, não consigo pensar em outro termo que a defina melhor.
Ela é bonita, divertida, interessante, bondosa, gentil e educada.
Talvez seu único defeito seja ter estudado Direito, mas acho que essa imperfeição a torna real, a afasta do ideal, a distancia da chatice.
Costumo chamá-la de irmãzinha.
Acho que isso é natural para mim já que vivi com duas irmãs de sangue e tenho a tendência de proteger muito as amigas que quero bem.
Espero que eu consiga cuidar dela até que apareça alguém que tome o meu lugar, não como irmão mas sim como meu "cunhado". Ela, acima de quase todo mundo, merece isso.
segunda-feira, junho 09, 2003
Recomeçar...
Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora...
Pois é..., agora é hora de reiniciar..., de pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um corte de cabelo arrojado...diferente
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprende outra língua..., desenhar..., cozinhar... ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio..., quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho, Besteira...,
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza... nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis..., o mal humor vai comendo nosso fígado..., até a boca fica amarga...
Recomeçar..., hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? ir alto..., sonhe alto...,
Queira o melhor do melhor... , queira coisas boas para a vida..., Pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...,
Se pensamos pequeno..., coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
Jogar fora tudo que te prende ao passado...,
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos..., peças de roupa, papel de bala..., ingressos de
cinema, bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora..., mas principalmente..., esvazie seu coração...,
Fique pronto para a vida..., para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas... Nós somos o "Amor".
by Carlos Drummond de Andrade
Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora...
Pois é..., agora é hora de reiniciar..., de pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um corte de cabelo arrojado...diferente
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprende outra língua..., desenhar..., cozinhar... ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio..., quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho, Besteira...,
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza... nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis..., o mal humor vai comendo nosso fígado..., até a boca fica amarga...
Recomeçar..., hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? ir alto..., sonhe alto...,
Queira o melhor do melhor... , queira coisas boas para a vida..., Pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...,
Se pensamos pequeno..., coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
Jogar fora tudo que te prende ao passado...,
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos..., peças de roupa, papel de bala..., ingressos de
cinema, bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora..., mas principalmente..., esvazie seu coração...,
Fique pronto para a vida..., para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas... Nós somos o "Amor".
by Carlos Drummond de Andrade
Vontade
Estou chegando à conclusão que certas datas comerciais acabam afetando demais o comportamento das pessoas.
O dia dos namorados me parece ser o exemplo mais típico disso: tem tanta gente que entra em depressão ou em desespero quando chega o dia 12 de Junho que o Governo deveria abolir a comemoração do calendário. Os psicoterapeutas acabam ganhando mais dinheiro do que os comerciantes e isso me parece um absurdo.
Percebi isso durante a pizza de ontem.
Na mesa havia 5 meninas e quatro caras. Dividindo por relacionamentos, havia um casal de namorados e só. Todo o resto possuía apenas relações de amizade entre si. Três delas estavam bem tranquilas com a solteirice mas as outras duas tinham um comportamento preocupante. Uma delas chegou a pedir para as amigas mandarem um buquê de flores como se fosse um admirador anônimo, só para que ficasse parecendo que tinha sido enviado por alguém especial.
Achei essa idéia horrorosa e não vi sentido no desespero.
É certo que a solidão cansa e que é muito legal ter alguém para amar, mas será que vale a pena entrar nessa nóia e deixar de lado o amor próprio.
Felizmente eu acho que não, mas infelizmente tem gente que não consegue fugir da armadilha.
Estou chegando à conclusão que certas datas comerciais acabam afetando demais o comportamento das pessoas.
O dia dos namorados me parece ser o exemplo mais típico disso: tem tanta gente que entra em depressão ou em desespero quando chega o dia 12 de Junho que o Governo deveria abolir a comemoração do calendário. Os psicoterapeutas acabam ganhando mais dinheiro do que os comerciantes e isso me parece um absurdo.
Percebi isso durante a pizza de ontem.
Na mesa havia 5 meninas e quatro caras. Dividindo por relacionamentos, havia um casal de namorados e só. Todo o resto possuía apenas relações de amizade entre si. Três delas estavam bem tranquilas com a solteirice mas as outras duas tinham um comportamento preocupante. Uma delas chegou a pedir para as amigas mandarem um buquê de flores como se fosse um admirador anônimo, só para que ficasse parecendo que tinha sido enviado por alguém especial.
Achei essa idéia horrorosa e não vi sentido no desespero.
É certo que a solidão cansa e que é muito legal ter alguém para amar, mas será que vale a pena entrar nessa nóia e deixar de lado o amor próprio.
Felizmente eu acho que não, mas infelizmente tem gente que não consegue fugir da armadilha.
Diversão
Um CD: "21 singles" do Jesus and Mary Chain (essa tem a ver com adolescência e por isso deve ser respeitada);
Um DVD: "10 years of Later with Jools Holland" com vários artistas (a apresentação do Ibrahim Ferrer é o máximo);
Uma música: "Sexed up" do Robbie Williams ("I hope you blow away" é o verso do ano);
Uma mulher: a minha mineira;
Uma cidade: Floripa (ainda me mando pra lá);
Um restaurante: El Tranvía (tudo lá é legal, do dono ao ambiente, com menção honrosa à cerveja Norteña);
Uma pizzaria: Primo Basílico (nunca vou deixar de gostar de lá);
Um filme: Quatro Casamentos e um Funeral (até hoje a gagueira do Hugh Grant me faz rir de satisfação);
Um bar: Original (isso é quase religioso pra mim);
Um CD: "21 singles" do Jesus and Mary Chain (essa tem a ver com adolescência e por isso deve ser respeitada);
Um DVD: "10 years of Later with Jools Holland" com vários artistas (a apresentação do Ibrahim Ferrer é o máximo);
Uma música: "Sexed up" do Robbie Williams ("I hope you blow away" é o verso do ano);
Uma mulher: a minha mineira;
Uma cidade: Floripa (ainda me mando pra lá);
Um restaurante: El Tranvía (tudo lá é legal, do dono ao ambiente, com menção honrosa à cerveja Norteña);
Uma pizzaria: Primo Basílico (nunca vou deixar de gostar de lá);
Um filme: Quatro Casamentos e um Funeral (até hoje a gagueira do Hugh Grant me faz rir de satisfação);
Um bar: Original (isso é quase religioso pra mim);
sexta-feira, junho 06, 2003
Casamento
Ontem estava em uma pizzaria com meu melhor amigo e ex-quase-concunhada dele.
Entre rodelas de tomate e lascas de pimenta pintou o assunto casamento.
A menina tem 24 anos, está há um certo tempo sem namorado e acredita que casamento é para sempre.
Meu amigo tem 32 e nunca foi muito conhecido pela fidelidade. Entretanto, ele foi firme ao dizer que não cogita entrar em um casamento se não for para ser fiel e curtir a vida que ele e a parceira escolherem.
Não que eu não ache que a atitude frente ao casamento deve ser diferente daquela que a maioria das pessoas tem com namoros comuns, mas fiquei um pouco surpreso ao ver a firmeza de ambos ao admitir que a vida a dois será cheia de provações, paixões repentinas, encantamentos e momentos de desinteresse, mas que os momentos bons compensam em muito tudo isso.
O mais legal de tudo isso é que partiu da menina admitir que a tentação ataca os dois lados e que não existe um mais frágil do que o outro.
Parece que as meninas estão ficando mas espertas.
Ou será que somos nós que só percebemos isso agora.
Ontem estava em uma pizzaria com meu melhor amigo e ex-quase-concunhada dele.
Entre rodelas de tomate e lascas de pimenta pintou o assunto casamento.
A menina tem 24 anos, está há um certo tempo sem namorado e acredita que casamento é para sempre.
Meu amigo tem 32 e nunca foi muito conhecido pela fidelidade. Entretanto, ele foi firme ao dizer que não cogita entrar em um casamento se não for para ser fiel e curtir a vida que ele e a parceira escolherem.
Não que eu não ache que a atitude frente ao casamento deve ser diferente daquela que a maioria das pessoas tem com namoros comuns, mas fiquei um pouco surpreso ao ver a firmeza de ambos ao admitir que a vida a dois será cheia de provações, paixões repentinas, encantamentos e momentos de desinteresse, mas que os momentos bons compensam em muito tudo isso.
O mais legal de tudo isso é que partiu da menina admitir que a tentação ataca os dois lados e que não existe um mais frágil do que o outro.
Parece que as meninas estão ficando mas espertas.
Ou será que somos nós que só percebemos isso agora.
Sexo e amizade
Uma das coisas mais difíceis de fazer nesta vida é ser amigo de uma mulher. Ao menos pra mim.
Acho muito complicado ser muito íntimo de uma mulher que acho interessante (por que eu só fico amigo de mulheres interessantes) e controlar o impulso de ter algo mais com ela, de ser ainda mais íntimo, de formar um casal.
Nunca me importei muito com as conseqüências de um envolvimento maior com amigas, apesar de várias delas terem utilizado o velho discurso da preservação da amizade.
É doloroso ouvir a frase “te prefiro como amigo” mas isso faz parte do risco de quem da a cara para bater.
Já ouvi várias vezes essa frase e por isso prefiro não ser o melhor amigo de uma mulher.
Eu não resisto à tentação. E gosto disso.
Uma das coisas mais difíceis de fazer nesta vida é ser amigo de uma mulher. Ao menos pra mim.
Acho muito complicado ser muito íntimo de uma mulher que acho interessante (por que eu só fico amigo de mulheres interessantes) e controlar o impulso de ter algo mais com ela, de ser ainda mais íntimo, de formar um casal.
Nunca me importei muito com as conseqüências de um envolvimento maior com amigas, apesar de várias delas terem utilizado o velho discurso da preservação da amizade.
É doloroso ouvir a frase “te prefiro como amigo” mas isso faz parte do risco de quem da a cara para bater.
Já ouvi várias vezes essa frase e por isso prefiro não ser o melhor amigo de uma mulher.
Eu não resisto à tentação. E gosto disso.
Mais que sexo
Tenho que fazer justiça à minha estória com a Déia: foi bem mais do que sexo!!
Foi ela que me ensinou a curtir fuck songs, a virar fã das esfihas da Jaber e da comida do Nanako.
Foi com ela que fiz supermercado para a comida do feriado de Carnaval, passado quase que 100% dentro de casa.
Foi ela que me levou ao ginásio do Ibirapuera para assistir uma competição de cabeleireiros, enquanto ela era cobaia de um deles.
Foi com ela que aprendi a gostar de mulheres com cabelos vermelhos.
Foi ela que me mostrou que a mulher não precisa ser um modelo de beleza para agradar um homem.
Foi com ela que experimentei algumas coisas que li no guia de sexo da revista Nova.
E, apesar de nunca termos assumido um namoro, foi ela a primeira a se sentir traída por mim.
Com tudo isso, parece óbvio que foi bem mais do que sexo maravilhoso e sincero!!
Tenho que fazer justiça à minha estória com a Déia: foi bem mais do que sexo!!
Foi ela que me ensinou a curtir fuck songs, a virar fã das esfihas da Jaber e da comida do Nanako.
Foi com ela que fiz supermercado para a comida do feriado de Carnaval, passado quase que 100% dentro de casa.
Foi ela que me levou ao ginásio do Ibirapuera para assistir uma competição de cabeleireiros, enquanto ela era cobaia de um deles.
Foi com ela que aprendi a gostar de mulheres com cabelos vermelhos.
Foi ela que me mostrou que a mulher não precisa ser um modelo de beleza para agradar um homem.
Foi com ela que experimentei algumas coisas que li no guia de sexo da revista Nova.
E, apesar de nunca termos assumido um namoro, foi ela a primeira a se sentir traída por mim.
Com tudo isso, parece óbvio que foi bem mais do que sexo maravilhoso e sincero!!
terça-feira, junho 03, 2003
Fuck songs 2
Onze músicas para embalar noites de amor, de sexo ou whatever:
“Keep on Moving” do Soul II Soul
“Criminal” da Fiona Apple
“Again” do Lenny Kravitz
“Duas bailarinas” do Max de Castro
“Glory box” do Portishead
“Let´s get it on” do Marvin Gaye
“Directions” do Josh Rouse
“Sexual healing” com o Ben Harper
“Angels” do Robbie Williams
Qualquer uma da Sade Adu
“Você vai ver” do Pedro Mariano
Onze músicas para embalar noites de amor, de sexo ou whatever:
“Keep on Moving” do Soul II Soul
“Criminal” da Fiona Apple
“Again” do Lenny Kravitz
“Duas bailarinas” do Max de Castro
“Glory box” do Portishead
“Let´s get it on” do Marvin Gaye
“Directions” do Josh Rouse
“Sexual healing” com o Ben Harper
“Angels” do Robbie Williams
Qualquer uma da Sade Adu
“Você vai ver” do Pedro Mariano
Fuck songs
Uma das mulheres que mais marcou minha vida sexual gostava de ouvir fuck songs.
Para ela, esse termo remetia a músicas que criavam clima, que envolviam o casal, que davam tesão.
Era uma loucura quando ela colocava um CD escolhido a dedo e a gente se enrolava até que não desse para saber quem era o dono daquela perna ou onde aquela língua iria parar.
Passamos inúmeras noites (e tardes e feriados inteiros) trancados no apartamento dela e abusando do trinômio sexo, ER (Plantão Médico, que ela adorava e eu aprendi a gostar) e comida delivery.
E tudo isso embalado ao som de fuck songs.
Uma das mulheres que mais marcou minha vida sexual gostava de ouvir fuck songs.
Para ela, esse termo remetia a músicas que criavam clima, que envolviam o casal, que davam tesão.
Era uma loucura quando ela colocava um CD escolhido a dedo e a gente se enrolava até que não desse para saber quem era o dono daquela perna ou onde aquela língua iria parar.
Passamos inúmeras noites (e tardes e feriados inteiros) trancados no apartamento dela e abusando do trinômio sexo, ER (Plantão Médico, que ela adorava e eu aprendi a gostar) e comida delivery.
E tudo isso embalado ao som de fuck songs.
Envolvimento
Apenas duas mulheres tiveram a oportunidade de ouvir que eu as amava.
Ambas foram minhas namoradas e com ambas aconteceu de eu ser o primeiro a dizer as palavrinhas mágicas. Felizmente ambas retribuíram e confirmaram isso muitas vezes depois, mas me parece sintomático que eu tenha me envolvido com mulheres que não fizeram questão de se exporem primeiro.
Pode parecer natural que as mulheres sejam mais sensíveis, que demonstrem mais os sentimentos e que falem coisas carinhosas, mas algumas sobrancelhas devem se torcer quando o mesmo parte da ala masculina.
Um grande amigo meu tem a característica de cair de cabeça de imediato em relações com mulheres que ele julga valerem a pena. Não parece haver estudo, nem insegurança, nem tempo para conhecimento. Se ele sente algo diferente pela moça, acabou: lá está ele de quatro e sem tempo para o resto do mundo.
Chega a ser engraçado, mas me parece que ele é bem feliz assim.
O que será mais certo? Será que existe algo certo? Será que dá tempo de pensar nesse tipo de coisa?
Apenas duas mulheres tiveram a oportunidade de ouvir que eu as amava.
Ambas foram minhas namoradas e com ambas aconteceu de eu ser o primeiro a dizer as palavrinhas mágicas. Felizmente ambas retribuíram e confirmaram isso muitas vezes depois, mas me parece sintomático que eu tenha me envolvido com mulheres que não fizeram questão de se exporem primeiro.
Pode parecer natural que as mulheres sejam mais sensíveis, que demonstrem mais os sentimentos e que falem coisas carinhosas, mas algumas sobrancelhas devem se torcer quando o mesmo parte da ala masculina.
Um grande amigo meu tem a característica de cair de cabeça de imediato em relações com mulheres que ele julga valerem a pena. Não parece haver estudo, nem insegurança, nem tempo para conhecimento. Se ele sente algo diferente pela moça, acabou: lá está ele de quatro e sem tempo para o resto do mundo.
Chega a ser engraçado, mas me parece que ele é bem feliz assim.
O que será mais certo? Será que existe algo certo? Será que dá tempo de pensar nesse tipo de coisa?
Te gosto sorrindo
te gosto sorrindo...
te gosto franzindo a testa, apertando os olhos, abrindo a boca, mostrando os dentes...
te gosto enrubescendo, perdeno o fôlego, gemendo de alegria, contraindo as mãos...
te gosto com rugas, com cabelo molhado, com roupa de ginástica, com touca, com óculos...
te gosto imperfeita...perfeita para mim...feita para mim...
te gosto sorrindo....
te gosto sorrindo...
te gosto franzindo a testa, apertando os olhos, abrindo a boca, mostrando os dentes...
te gosto enrubescendo, perdeno o fôlego, gemendo de alegria, contraindo as mãos...
te gosto com rugas, com cabelo molhado, com roupa de ginástica, com touca, com óculos...
te gosto imperfeita...perfeita para mim...feita para mim...
te gosto sorrindo....
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