O relacionamento seguinte
Namorei com a Juliana quase dois anos depois de terminar com a Sandra. Não estou contando o flash back que rolou com a San. Isso é assunto para outra hora.
A estória com a Ju foi muito breve e isso não teve nada a ver com a minha vontade. Ela aceitou namorar comigo mas jamais me permitiu fazer parte da vida dela.
Beirava o ridículo a forma como ela me excluía do contato com as coisas mais íntimas e mesmo com as cotidianas.
Acho que era um caso típico de namoro unilateral: eu a namorava mas ela não me namorava.
Essa distância tinha muito a ver com o fato dela ter terminado um relacionamento longo, marcante e sofrido pouco tempo antes de me conhecer. Pelo que sei, eles ficaram quase um ano terminando e voltando. Eu apareci logo depois e, apesar das tentativas, joguei um jogo perdido.
Foram três meses tentando, mas ela sabia desde o começo que a tentativa seria um tiro n´água.
Isso me leva a pensar que o relacionamento que vem depois de um grande amor está fadado a fracassar. Já tive muitas provas disso e a Ju foi apenas a minha experiência pessoal.
Parece que a pessoa que sai de um relacionamento sofrido não consegue fugir da comparação com aquilo com que ela estava acostumada. Tudo vira motivo de volta ao passado e nada do que o novo parceiro faça acaba surtindo efeito.
No final das contas o casal acaba se separando e os relacionamentos seguintes ganham muito mais chances de dar certo.
No dia em que tiver meu encontro com o cara lá de cima vou propor a abolição dos relacionamentos pós-rompimentos dolorosos. Meus colegas de classe vão me agradecer.
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