Felicidade
A felicidade não existe.
Ao menos não a felicidade encontrada em contos de fada, dircursos de políticos e potes de margarina.
O que existe é um apanhado de momentos felizes cuja duração e frequência fazem com que a vida da gente seja feliz ou não.
Grande parte da responsabilidade sobre os problemas nos relacionamentos devem ser atribuídas às próprias pessoas que participam deles, já que vira e mexe as coisas ficam estremecidas quando alguém (ou ambos) percebe que a realidade não é bem aquilo que se sonhava, que o parceiro não é tão perfeito quando parecia, que a propaganda feita foi enganosa, que a vida na casa dos pais era mais legal.
Um grande homem chamado Gerry Lopez acredita em um conceito onde a vida é comparada ao mar. Segundo ele, as ondas sempre vêm em séries (sequências) e entre uma série e outra sempre existe a calmaria.
É exatamente nesses momentos de calmaria que se deve avaliar se a série foi clássica (muita emoção, prazer e satisfação) ou flat (nada mais do que água se movimentando).
Me parece que a comparação é apropriada e que as ondas fariam o papel dos momentos de felicidade. Também me parece óbvio que uma vida cheia de merrecas (ondas pequenas, fracas, débeis e sem emoção) não vale a pena.
É necessário que se aprenda a conviver com a alternância de estados para aumentar a alegria do durante, minimizar a tristeza do depois e preparar o coração para o antes.
Viver de momentos é mais real do que pensar em eternidade.
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