segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Motivos

Mesmo correndo o risco de ser apedrejado sempre que entro nesse assunto, gosto de dizer que se é para transar com alguém fora do casamento, que seja da forma mais barata possível, ou seja, que seja com uma prostituta.

Explicando um pouco melhor, não defendo a infidelidade, a traição ou qualquer outro nome que se queira dar para uma relação extra-conjugal, envolvendo ou não o sexo.
Se eu não acreditasse que esse negócio de casamento é para ser feito uma vez só, talvez até tivesse uma opinião diferente, mas feliz ou infelizmente é assim que eu penso e não dá para acreditar em nada que se afaste muto dessa linha.
Sendo assim, reforço que não acredito que uma infidelidade seja moral ou socialmente acietável.

Dito isso, volto ao que queria comentar, ou seja, volto a falar sobre quando o sexo com uma profissional é a melhor alternativa.
Da mesma forma que declarei naquela certa tarde na mesa do Original, transar com uma prostituta envolve uma série de riscos sanitários e sociais, mas te dispensa de outros riscos, a meu ver muito mais complicados, já que envolvem sentimentos e família.

Então vejamos: ao pagar, você não compra só sexo, mas compra também o sossego de não ter que ligar no dia seguinte, de não ter que dar presentes caros e nem ter que se lembrar de datas comemorativas. Você paga, transa e pronto. Que venha o próximo cliente, para ela, e que venha a velha rotina de volta, para você.
Além disso, com uma profissional, você minimiza sensivelmente o risco de se apaixonar, coisa que, convenhamos, seria a pior coisa que poderia acontecer quando se é casado.

Então, já que a infidelidade é inevitável, melhor relaxar, pagar e gozar, mas gozar bastante que é para valer a pena.
Mas que fique bem claro que eu acredito que quando houver dúvida, melhor não fazer e pagar as velhas e mais caras contas que se ganha quando se diz o fatídico "sim" lá em cima no altar.
Em poucas palavras: na dúvida, não faça!

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