Recentemente ganhei mais uma cliente na minha clínica informal de psicologia amadora.
Uma colega de trabalho que tinha fama de brava e implacável acabou se revelando uma moça carente, frágil e insegura ao extremo, terreno ideal para a entrada em cena do Dr. E e sua análise surpreendentemente rasteira e efetiva dos problemas da humanidade.
E parece que todas as "baboseiras" que eu disse sobre viver bem sozinha, deixar de ter o relacionamento como fim e passar a tê-lo como meio, se mostrar feliz e se permitir tropeçar na felicidade acabaram dando um resultado mais rápido do que qualquer um de nós esperava: ela conheceu outro colega de trabalho, coincidentemente um quase vizinho de mesa, e se encantou por ele.
Isso era tudo o que eu precisava para reforçar as mensagens passadas anteriormente.
E como ela acreditou em mim, aceitou a sua não-culpa e resolveu "se jogar", estou na expectativa do que pode sair dessa história.
Como deixei bem claro para ela, o que espero é que ela curta esse encantamento, se divirta, conheça o cara legal que esse meu colega é e deixe para fazer planos quando for mesmo necessário. Nada de querer conhecer os pais dele logo depois do primeiro beijo ou começar a comprar o enxoval do bebê depois da primeira transa.
Tudo a seu tempo. Primeiro a curtição, depois os planos. Se o que tiver que ser significar namoro, bem. Se significar amizade, bem também.
O importante é que o encantamento surgiu e que ela curtiu a sensação.
O resto é com Ele.
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