quarta-feira, julho 27, 2005

Compartilhar é bom

O Dia D está chegando e as coisas vão andando como devem.
Diferente do que eu havia pensado, a tradicional entrega de convites não está sendo uma simples convocação das pessoas queridas para dividir os momentos de felicidade.
Nada mais longe disso. Estamos lidando com uma verdadeira operação de guerra, com táticas, estratégias e contagem de baixas.
Então vejamos: que tipo de atividade mediria tanto as consequências quanto o pensamento de convidar um parente e ter que enviar três ou quatro convites adicionais para que alguns agregados não fiquem melindrados e saiam falando mal da família e dos noivos?
Quer dizer, falar mal muitos vão, mas pelo menos queremos adiar isso até o dia da festa. Ou os dias posteriores onde o assunto da vez será o porre do noivo, a falta de educação do povo de São Paulo ou a audácia do DJ que fazia propostas indecorosas a todas as mulheres que se atreviam a pedir alguma música.

Mas como eu não sofro muito desse mal de agregados, todas as entregas de convites estão sendo acompanhadas de muito carinho e insistência para que o povo encare a estrada e se embrenhe no Triângulo.
Mesmo que a maioria das entregas esteja a cargo dos Correios (e do dinheiro do Marcos Valério), acho que o sentimento está chegando ao destinatário e as pessoas estão se sentindo valorizadas e incluídas.
Esse era o objetivo e fico feliz pelo nosso sucesso.

Falta pouco mais de um mês para segurar a tensão, ajeitar toda a nossa nova vida e ver no que vai dar essa coisa de dividir teto, vida, escovas de dente e felicidades.
Na volta de Buenos Aires eu conto o que aconteceu, tá?

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