domingo, fevereiro 01, 2009

Sono

Eu não estava lá em corpo, mas mesmo assim o Feijão me desejou boa noite e foi dormir.
Ele parecia tão diferente de mim: sereno e tranquilo na hora de fechar os olhinhos e sonhar. Dá até para duvidar que ele (ou ela) herdará minhas qualidades e defeitos, conforme a mistura com as "coisas" da mãe dele, na proporção que a Natureza definir.

Pela foto mais recente, dá para ter uma idéia da parte da herança que caberá a mim: o cabeção, ou cabeçones, como a Sô costumava dizer.
Se isso significar mais ferramentas para ser feliz, que venha a cabeça. E o narigão e as orelhas de abano e o queixão pronunciado.
Tudo nele será bom e será nosso.
Por que o Feijão é nosso e nós somos dele.
Para sempre.


Soninho

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