domingo, janeiro 22, 2006

Formas e tamanhos
"Que atire a primeira pedra aquele que nunca transou ou ao menos beijou uma moça, digamos, gordinha, fofinha ou apenas um pouco mais carnuda do que o padrão anoréxico atual!"
Essa era a pergunta esdrúxula que pintou na mesa do Original em uma das tradicionais quintas-feiras só para meninos.
Obviamente, eu e o Paraguaio lideramos de longe a contagem de experiências menos formosas esteticamente. Somos bagaceiros assumidos e orgulhosos. No bom sentido, claro, já que temos espelho em casa e sabemos que a beleza é algo extremamente variável de mente a mente.

Já o Presidente seguiu mais uma linha Rodrigo Santoro de ser: dificilmente ele fica com mulheres feias. Ao menos não que ele se lembre, o que não significa muita coisa se levarmos em consideração a quantidade de álcool que esse rapaz já colocou para dentro do organismo.
Mesmo ele tem algo que contar.

Infelizmente o mesmo não pode ser dito do X. Ele não aparenta ter muita coisa o que dizer nesse tipo de assunto. Ou não tem ou não quer divulgar.
Em uma roda de amigos onde o assunto é mulher, isso dá mais ou menos na mesma.
Na verdade, me parece que o X não tem muito o que dizer nem se pensarmos só em mulheres bonitas. Algo trava o HD e ele não participa com a gente.
Ele apenas ri e diz que nosso setpoint é muito baixo.
Isso é algo que não daria para negar nem see quiséssemos, mas será que não é melhor bagacear de vez em quando do que transar consigo mesmo em quase todas as ocasiões?

Felizmente eu não sou ninguém para condená-lo. Apenas me preocupo com ele e tento colocá-lo em situações de risco de vez em quando.
Normalmente não acontece nada, mas a esperança é última que morre, principalmente neste mundo onde as mulheres cada vez mais gostam de tomar a iniciativa.
Sei que essa postura vem-ni-mim não costuma dar muito certo, mas talvez valha a pena arriscar.
Como eu não gosto muito de esperar as coisas cairem do céu, prefiro experimentar antes de dizer que não gosto. Foi assim que tropecei na minha mineira lá nas distâncias do Triângulo e foi assim que banquei o lance e virei um homem casado.
Mas cada um tem que escrever a sua história e cada um é responsável pelos capítulos que ela tiver.
No meu caso, o livro é basicamente uma comédia de erros, mas posso garantir que valeu a pena viver cada mico registrado nele.
Do contrário, que tipo de estórias eu vou conseguir contar para os meus netos?

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