Famílias?!?! Bah!!!
Sempre tive uma teoria acerca de famílias e a balbúrdia que rola quando ela se encontra. É claro que essa teoria está baseada inteiramente no fato das comemorações marcantes na minha casa contarem com, no máximo, cinco pessoas e meia, mas isso não vem (muito) ao caso.
O fato é que sempre fiquei meio incomodado com a gritaria e com a interferência associada à presença constante da família.
Infelizmente para os meus costumes, o relacionamento com a minha mineira é realmente o pesadelo dos sociopatas: família grande, unida e barulhenta!
Sempre acabo com dor de cabeça quando passo o Natal com eles e apesar do esforço supremo para controlar meus instintos, não consigo evitar a vontade de arrancar as unhas de uns dois ou três com um alicate de ponta.
Recentemente rolou um incidente que jogou por terra todo o esforço de meditação que andei fazendo para me acostumar com a presença da família. Bastou um quase-parente me atravessar a frente para que tudo fosse para o ralo.
Mas o que eu poderia esperar de um (con)cunhado.
Nunca foi tão verdadeira a sabedoria popular que diz que se fosse bom não começaria com "cu".
E olha que ele ainda nem fez nada de tão ruim.
Na verdade foi o contrário. Foi o que ele não fez e ameaçou fazer que entornou o caldo
Mas ainda há esperança. Infelizmente não participarei do próximo movimento, mas estou fazendo um trabalho intenso para treinar a minha mineira e passar ao menos um pouco da minha experiência em lidar com conflitos: basta pisar na cabeça e está tudo pronto.
Na real, espero que ela não me dê ouvidos e que resolva tudo com diálogo.
Afinal de contas, uma festa de casamento passa logo, mas uma família fica.
Feliz ou infelizmente, família a gente não escolhe, lamenta!
E tudo por que ele quer definir o horário de término da festa!
Ah, se eu pego o miserento!
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