segunda-feira, dezembro 22, 2003

O amor vence

Ontem eu fui ver um filme que me fez muito bem.
Não tenho passado por muito momentos onde seja necessária uma injeção de ânimo, mas esse filme foi exatamente isso. Saí da sala com o coração tranquilo, a alma lavada e os olhos idem. Fiz força para não chorar e não dar vexame na frente do casal de amigos que estava comigo.

O "culpado" pela choradeira foi o bobinho "Simplesmente amor".
Digo "bobinho" por que se trata de mais uma comédia romântica americana com o mesmo final feliz que a mulheres adoram ver e o mesmo humor inglês que eu adoro ver. O fato de contar com o Hugh Grant é uma grande qualidade já que aproxima o filme do meu grande favorito, Quatro Casamentos e um Funeral.

O filme é repleto de estorinhas de amor que só não enchem o saco por que são justamente estórias de amor. Acho que até o fã do Jason e Freddy Krueger gosta de saber que em algum lugar alguém pensa em amor de vez em quando.
Me arrisco a dizer que até esse tipo de louco tem uma menina ainda mais louca para atazaná-lo e fazer da sua vida um delicioso inferno.

Não tem como não gostar de estórias de amor.
Não tem como não rir com o inglês bobalhão que só decide correr atrás da mulher da sua vida depois que ela vai embora.
Não dá para não se sentir bem ao ver alguém dando um chute na bunda dos americanos e botando-os para correr só por que sentiu ciúmes da amada.
Não para não comemorar o final do bonitão do filme: ele é um dos únicos que fica sozinho. E tudo por causa de um outro tipo de amor.
Não dá para não vibrar ao ver gordos, magros, feios, bonitos, casados, solteiros e todo tipo de aliens se amando sem parar.
É claro que o sexo entra na mistura (graças a Deus), mas foi o amor que me energizou. Foi o amor que me fez esconder o rosto do Presidente para não ser zoado.
É o amor que me faz pensar tanto em você, Branca.
É o amor que me leva até você enquanto você não vem.

É o amor e sou grato a Ele por isso.

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