quarta-feira, maio 06, 2009

Um número

Ontem tivemos a nossa primeira experiência com o sistema de saúde americano. Foi o primeiro passo na tentativa de ficarmos juntos até a chegada do Antonio e depois dela.
E, sinceramente, poderia ter sido melhor, bem melhor.

Quer dizer, não posso reclamar do que foi feito já que reafirmamos a certeza de que o herdeiro está bem, ouvimos seu coração e vimos que as coisas lá dentro estão em ordem, mas sentimos um choque bem grande quando ninguém parou para nos paparicar, perguntar como estava a vida ou mesmo oferecer um cafezinho.
Foi como uma linha de montagem de automóveis onde cada um faz o que é pago para fazer e nada mais. Nada mais mesmo.
Tudo pareceu muito mecânico, quadrado, americano ao extremo. Funcional, mas impessoal.

Acho que se acostumar com essa impessoalidade será o maior desafio que a Minha Mineira terá se conseguirmos que ela fique aqui no Norte até a data da minha volta.
E perto disso, o tal "fantasma" do parto normal é fichinha.

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