quarta-feira, janeiro 28, 2009

O Feijão

Na minha forma tradicional de ver as coisas, uma criança sempre foi uma enorme fonte de pavor e sarcasmo.
Acho graça em ir contra o senso comum de achar "bonitinho" tudo que uma criança faz ou é. Nesse assunto eu adoro ser do contra e "escandalizar". Minha situação favorita diz respeito ao que se deve fazer quando o casal precisa sair de casa: deixar um pote de ração e uma tigela de água perto da criança, mas não muito. Se ela quiser mesmo sobreviver, dará um jeito de chegar até elas.

Outra coisa que me matava de rir era chamar os filhos dos outros de Joelho, Cotovelo, Cabeção, Girino, Labrador e outros mimos.

Quando descobri que Ele havia decidido que era minha hora de criar algo mais do que baratas na despensa, comecei a tratar o herdeiro de Girino, mas isso perdeu logo a graça por que ele/ela logo perdeu o rabo e, principalmente, por que as esposas dos meus amigos começaram a me ameaçar de morte. Achei que elas haviam perdido o humor, mas preferi me render e passar a tratá-lo/a apenas de Feijão, um apelido "bonitinho" e bastante apropriado para alguém que na sua primeira aparição pública tinha assustadores 18 milímetros.

E como tudo isso que escrevi nada mais era do que uma preparação, deixo vocês com aquele que terá a grande responsabilidade de consertar as cagadas que fiz neste mundo. Coitado/a.

Go, Tiger!

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