Mais uma vez fui ao casamento de um amigo querido (na verdade, uma amiga) e saí com esperanças renovadas sobre o futuro dos relacionamentos humanos.
Sei que sou piegas (o que esperar de alguém que tem “Quatro Casamentos e um funeral” e “Simplesmente amor” como seus filmes favoritos”), mas quando estou em um casamento, acredito mesmo que a coisa do “felizes para sempre” pode funcionar.
Sei também que depois de umas boas doses de rotina e outras tantas de vida real, boa parte desse romantismo perde um pouco de espaço, mas isso é só até o próximo casamento. É só ver a noiva apontando lá longe e as lágrimas dos parentes durante os cumprimentos para esquecer de todas as dúvidas e ceticismos.
E nada mais renovador de esperanças do que um casamento na praia.
Tudo estava no lugar, planejado e executado nos mínimos detalhes, que é peculiar àquela pequena menina que aprendi a admirar desde os idos de 2001.
Até o noivo, com seu nervosismo e jeito de andar pendendo para os lados parecia combinar com o lugar.
Praia, amigos, felicidade e amor. Tudo combinado como o lombo assado, a couve refogada com alho e o tutu de feijão da minha sogra. Maravilha.
Apesar de curtir bastante a festa, nada havia me preparado para dois dos poucos momentos que tive com minha amiga.
O primeiro foi ver uma foto nossa, minha e dela, em um quadro pendurado na parede. Acho que é a única foto que temos juntos e senti um baita orgulho de merecer essa homenagem. Não havia muita gente nas fotos. Eram mais imagens do casal nas suas inúmeras viagens. Mas eu estava lá. E ela nos deixou ali para todo mundo ver.
Foi o máximo.
O segundo momento quase me derrubou de tão simples e inesperado.
Ela simplesmente me disse que gostou muito de eu ter ido e me estalou um beijo na bochecha. Fiquei envergonhado e emocionado. Foi simples, mas cheio de significado.
Ainda bem que ela não viu aquele “cisco” que entrou no meu olho esquerdo. E no direito também.
É por essas e outras que eu ainda acredito que o amor e o casamento valem a pena, apesar do cansaço que sinto às vezes.
Vale a pena te ter como esposa, Minha Mineira, e os casamentos dos amigos queridos só reforçam isso!
Que venham mais!
quinta-feira, novembro 29, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
Pede para sair
Acabei de voltar do cinema. Fui ver “Tropa de elite” e ainda estou “adrenado”.
Saí do cinema como o povo do BOPE: com cara de mau e querendo matar.
Obviamente isso passou logo depois do primeiro beijo da Minha Mineira, mas a memória do filme vai ficar por muito mais tempo.
Tive a sorte de não ler muitos comentários antes de ver o filme. Me poupei de críticas ao “fascismo” e ao “maniqueísmo” do filme.
Ao invés disso, tive a oportunidade de elaborar meu próprio parecer sobre o filme e achei que tudo fazia sentido.
Explicando um pouco melhor: não quero dizer que concordo com tortura, violência policial e tudo mais, mas, do ponto de vista de quem arrisca a vida para combater o crime, o filme faz sentido.
Pode não ser o único caminho nem a única “verdade”, mas segue fazendo sentido.
Fica uma certa idéia do BOPE como uma terceira via, um caminho de perfeição ética e honestidade (bem longe dos outros extremos: o crime organizado e o Estado corrupto), algo difícil de acreditar no país de Renan, mas ainda assim me vi torcendo para que o Capitão Nascimento pudesse voltar inteiro para a esposa e o filho recém nascido.
Eu e esse lado romântico que não me abandona nem em filme de matança, viu!
Sem perder tempo com um discurso vazio, o filme não é tão bem feito quanto “Cidade de Deus”, mas vale a pena como diversão e como breve exercício de reflexão.
Sim, por que acreditar que é possível mudar o mundo ou a cabeça das pessoas deste mundão é algo bastante além da ingenuidade.
E o melhor de tudo: o filme é policial, como milhares já feitos em Hollywood, mas tem cara de Brasil, por incrível que isso possa parecer.
Eu recomendo!
Saí do cinema como o povo do BOPE: com cara de mau e querendo matar.
Obviamente isso passou logo depois do primeiro beijo da Minha Mineira, mas a memória do filme vai ficar por muito mais tempo.
Tive a sorte de não ler muitos comentários antes de ver o filme. Me poupei de críticas ao “fascismo” e ao “maniqueísmo” do filme.
Ao invés disso, tive a oportunidade de elaborar meu próprio parecer sobre o filme e achei que tudo fazia sentido.
Explicando um pouco melhor: não quero dizer que concordo com tortura, violência policial e tudo mais, mas, do ponto de vista de quem arrisca a vida para combater o crime, o filme faz sentido.
Pode não ser o único caminho nem a única “verdade”, mas segue fazendo sentido.
Fica uma certa idéia do BOPE como uma terceira via, um caminho de perfeição ética e honestidade (bem longe dos outros extremos: o crime organizado e o Estado corrupto), algo difícil de acreditar no país de Renan, mas ainda assim me vi torcendo para que o Capitão Nascimento pudesse voltar inteiro para a esposa e o filho recém nascido.
Eu e esse lado romântico que não me abandona nem em filme de matança, viu!
Sem perder tempo com um discurso vazio, o filme não é tão bem feito quanto “Cidade de Deus”, mas vale a pena como diversão e como breve exercício de reflexão.
Sim, por que acreditar que é possível mudar o mundo ou a cabeça das pessoas deste mundão é algo bastante além da ingenuidade.
E o melhor de tudo: o filme é policial, como milhares já feitos em Hollywood, mas tem cara de Brasil, por incrível que isso possa parecer.
Eu recomendo!
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