Ontem tivemos a nossa primeira experiência com o sistema de saúde americano. Foi o primeiro passo na tentativa de ficarmos juntos até a chegada do Antonio e depois dela.
E, sinceramente, poderia ter sido melhor, bem melhor.
Quer dizer, não posso reclamar do que foi feito já que reafirmamos a certeza de que o herdeiro está bem, ouvimos seu coração e vimos que as coisas lá dentro estão em ordem, mas sentimos um choque bem grande quando ninguém parou para nos paparicar, perguntar como estava a vida ou mesmo oferecer um cafezinho.
Foi como uma linha de montagem de automóveis onde cada um faz o que é pago para fazer e nada mais. Nada mais mesmo.
Tudo pareceu muito mecânico, quadrado, americano ao extremo. Funcional, mas impessoal.
Acho que se acostumar com essa impessoalidade será o maior desafio que a Minha Mineira terá se conseguirmos que ela fique aqui no Norte até a data da minha volta.
E perto disso, o tal "fantasma" do parto normal é fichinha.
quarta-feira, maio 06, 2009
segunda-feira, maio 04, 2009
Conversa
Dia desses eu tive uma conversa ao "pé do ouvido" com o Antonio.
Na verdade foi mais um monólogo já que meu querido herdeiro ainda se encontra acomodado nas profundezas cálidas da barriga da mãe e verbalizar uma resposta é algo bastante complicado.
Mas, voltando à conversa, ela começou para tentar acalmar a já citada mãe, no caso, a Minha Mineira, que estava cismada com a falta de movimentação no interior do seu ventre, no caso, a pança em si.
Coloquei a mão embaixo do que um dia foi um umbigo, encostei meu rosto e comecei a chamá-lo com uma suavidade que um nunca acreditei ser capaz. Chamei, chamei e ele respondeu com uma sucessão de chutes e cambalhotas que acabaram com qualquer temor e preocupação. Pelo menos até a próxima encucação.
Acho que estou começando bem nesse negócio de paternidade.
Na verdade foi mais um monólogo já que meu querido herdeiro ainda se encontra acomodado nas profundezas cálidas da barriga da mãe e verbalizar uma resposta é algo bastante complicado.
Mas, voltando à conversa, ela começou para tentar acalmar a já citada mãe, no caso, a Minha Mineira, que estava cismada com a falta de movimentação no interior do seu ventre, no caso, a pança em si.
Coloquei a mão embaixo do que um dia foi um umbigo, encostei meu rosto e comecei a chamá-lo com uma suavidade que um nunca acreditei ser capaz. Chamei, chamei e ele respondeu com uma sucessão de chutes e cambalhotas que acabaram com qualquer temor e preocupação. Pelo menos até a próxima encucação.
Acho que estou começando bem nesse negócio de paternidade.
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