Mais uma vez alguém lá em cima puxa uma cordinha e o pai de alguém próximo vai passear em ares celestiais.
Não queria que fosse assim, mas a volta ao blog é para falar de morte e de dor.
E se a dor não é propriamente minha, não faz tanta diferença já que o Presidente é quase como se fosse do meu sangue.
O pai do Presidente partiu de uma hora para outra, em meio a um banho e depois de uma corrida. Tudo muito rotineiro, menos a parte do enfarte. Isso não é nada banal e deixou um buraco enorme na vida da família.
É o que acontece quando o macho-alfa vai embora sem avisar.
Tudo mudou na vida do Presidente. Na dele, na da companheira e, por que não dizer, na nossa. Tudo ficou mais cinza.
A cor deve voltar aos poucos, mas a dor vai demorar para ir embora.
Talvez não vá nunca, mas isso é algo que não vale a pena nem citar.
A vida já é complexa demais sem que a gente coloque estes componentes pessimistas nela.
Meus sentimentos, Presidente. Que a vida te devolva parte do que perdeu. E que você volte a ser parte do que era.
A gente vai te esperar o tempo que for necessário.
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