


Um cara comum, uma menina incomum e um problema afetivo.
Poderia ser a minha vida, mas não era e fico aliviado com isso. Não estou preparado para ser um “blockbuster”. Ainda não dá para abrir minha vida desse jeito.
O cara tem saudade do que não viveu com o pai e se lamenta por não ter mais chances de tirar o atraso. A partida do velho matou uma parte do futuro, mas acabou abrindo outra porta, que ele reluta em entrar, até que....
Não sou (tão) safado a ponto de contar o filme inteiro aqui, mas digo que para mim valeu a pena ver aquilo tudo e sentir um pouco mais de certeza que estou no caminho certo.

Como é que um cara como o Orlando Bloom pode ser comum?
Mas tirando esse detalhe impertinente, até que a estória cola. Ou não cola, mas quem se importa?
Eu não, já que não vou ao cinema para ver a realidade. Prefiro me divertir, ou quem sabe sonhar.

A música ajudou, a minha mineira ajudou e a Kirsten Dunst e seus dentes tortos também ajudaram.
E a vida segue seu curso, miseravelmente comum como tem que ser. Ao menos a minha é assim e não adianta a Miss K me chamar de complexo.
Sou comum e pronto!
Jamais fiz uma viagem com o meu velho, mas ainda há tempo. Espero que haja mesmo, mas por via das dúvidas, vou providenciar algo temporário até que possa levá-lo até a Cidade Luz. Esse sempre foi o sonho de consumo dele, desde a bagunça de 1968 e as primaveras no Leste e vou ficar muito feliz se conseguir dar esse presente ao Velho Pezo.
Talvez ele gostasse mais de conseguir voltar para a terra natal, mas aí a coisa fica maior do que eu.
Melhor pensar só em Paris mesmo e continuar focando nos números.
E que Ele diga quando é a data do embarque.
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