terça-feira, dezembro 20, 2005

Isto não é um fotolog...

...mas não dá para resistir à tentação de seguir comemorando o tri mundial!



Até o prefeito palmeirense se rendeu!



O Tricolor é o mais querido e o dono do mundo!



E se bobear, no ano que vem estamos aí de novo para brigar pelo Tetra!

segunda-feira, dezembro 19, 2005

No topo do mundo

Agora não dá mais para se considerar "o único campeão mundial da Fifa".
Agora já dá para dizer que nenhum outro clube brasileiro ganhou tanto.
Agora já dá para dominar o mundo.
E que o próximo europeu que cruzar o caminho do tricolor pense um pouco melhor antes de considerar "imbatível".

São Paulo tricampeão mundial interclubes!
E tenho dito!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Acerto de contas

Eu gosto do Cameron Crowe e não abro. E isso não tem muito a ver com o passado dele na Rolling Stone e na vida do Led Zeppelin. Gosto do cara por que ele conta estórias que consigo entender. Ele conta estórias de caras miseravelmente comuns, assim como eu.
Não gosto da Rolling Stone pela falta de fotos e acho que o Led já fez a sua parte, por isso me resta lembrar de “Singles”, “Quase famosos” e da Nancy Wilson, a esposa do cara, guitarrista da minha bem amada banda Heart”.

Minha última aquisição na coleção Crowe foi “Tudo acontece em Elisabethtown”.
Um cara comum, uma menina incomum e um problema afetivo.
Poderia ser a minha vida, mas não era e fico aliviado com isso. Não estou preparado para ser um “blockbuster”. Ainda não dá para abrir minha vida desse jeito.
O cara tem saudade do que não viveu com o pai e se lamenta por não ter mais chances de tirar o atraso. A partida do velho matou uma parte do futuro, mas acabou abrindo outra porta, que ele reluta em entrar, até que....
Não sou (tão) safado a ponto de contar o filme inteiro aqui, mas digo que para mim valeu a pena ver aquilo tudo e sentir um pouco mais de certeza que estou no caminho certo.

O cara comum do filme é o Legolas, ops, o Orlando Bloom e só isso bastaria para que os críticos caíssem de pau questionando a validade da estória.
Como é que um cara como o Orlando Bloom pode ser comum?
Mas tirando esse detalhe impertinente, até que a estória cola. Ou não cola, mas quem se importa?
Eu não, já que não vou ao cinema para ver a realidade. Prefiro me divertir, ou quem sabe sonhar.

Nesse filme fiquei com a parte da diversão, mas me identifiquei e saí mais feliz.
A música ajudou, a minha mineira ajudou e a Kirsten Dunst e seus dentes tortos também ajudaram.
E a vida segue seu curso, miseravelmente comum como tem que ser. Ao menos a minha é assim e não adianta a Miss K me chamar de complexo.
Sou comum e pronto!

Jamais fiz uma viagem com o meu velho, mas ainda há tempo. Espero que haja mesmo, mas por via das dúvidas, vou providenciar algo temporário até que possa levá-lo até a Cidade Luz. Esse sempre foi o sonho de consumo dele, desde a bagunça de 1968 e as primaveras no Leste e vou ficar muito feliz se conseguir dar esse presente ao Velho Pezo.
Talvez ele gostasse mais de conseguir voltar para a terra natal, mas aí a coisa fica maior do que eu.
Melhor pensar só em Paris mesmo e continuar focando nos números.
E que Ele diga quando é a data do embarque.