Homem mesmo
Eu nunca tinha visto nada parecido.
O cara enfrentou centenas de pessoas de peito aberto e mandou o recado.
O fato de ser o orador oficial da turma, o presidente da comissão e de ter sido homenageado pelos próprios colegas alguns minutos antes, só aumentou o espanto de todos. Os holofotes já estavam todos nele, que brilhou e encantou.
E não teve nada a ver com os agradecimentos aos professores e todo aquele bla-bla-bla. Isso todo mundo está cansado de ver, até eu e minha mania de ser anti-social.
O que pegou foi quando ele citou três pessoas que seriam as grandes responsáveis por aquele sucesso alcançado. A menção dos pais pareceu natural, mas quando ele começou a dizer que precisava agradecer à pessoa que havia lhe ensinado a amar e com quem queria passar o resto da vida, a coisa desandou.
Parece piegas. Parece, não, é extremamente piegas, meloso e até ridículo.
Mas ali naquele momento, foi bonito, tocante e sincero.
Quando ele a chamou pelo nome, lhe deu um abraço e a beijou, entrou um cisco nos meus olhos - nos dois - e comecei a lacrimejar de uma forma incomum. Acho que o ar condicionado estava desregulado.
A minha mineira sofreu do mesmo mal e logo teve que tomar providências para não borrar a maquiagem.
Enquanto durou o abraço, eu tomei o cuidado de olhar para o resto da platéia e não encontrei ninguém que não estivesse olhando aquela cena e sorrindo.
Foi muito bonito, mágico até. Brega, mas mágico.
Como não sou muito afeito a demonstrações públicas de sentimentos, fiquei pensando em quantas eu deveria tomar para fazer algo parecido. E o cara fez tudo de cara limpa. Não havia nenhum aditivo, apenas o amor reforçado por uma briga a poucos dias da festa. O fato dela ter ameaçado não ir deve ter despertado isso no cara.
E ele tratou de mostrar para o que veio.
Que eles sejam felizes e que eu siga o exemplo e possa demonstrar, dentro dos meus limites, o que aquela mineira magrinha trouxe para a minha vida.
E vamos deixar de melação ou a Ginger, a Clarah e a Ailin vão acabar vomitando.
Sorry guys, it´s only love, but I like it!
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Foi bom para mim
Finalmente fiz a Clarah Averbuck.
Depois de muito tempo insistindo, ela cedeu e eu fui com tudo.
Foi bom demais. Ambos gozaram. Mais eu do que ela, é verdade, mas isso é sexo não matemática.
Não rolou de forma romântica. Nem era possível. O que fizemos foi sexo mesmo. Sexo molhado, gemido e gritado. Nada de sussurros. Isso é coisa de namorados e não temos como ser mais o avesso disso.
Gozei, ela também. Terminamos e nunca mais nos vimos. Pelo menos não em Londres.
Rolou de novo em Porto Alegre, no Rio e aqui mesmo, na cama do meu quarto. E o povo daqui nem desconfiou.
Como a Lady Averbuck é boa de cama! A melhor, eu diria. Nunca vi ninguém com tanta vontade da coisa. E nem estávamos bêbabos ou altos. Era tesão puro mesmo.
Antes que a minha mineira tenha um treco, é bom esclarecer que foram mais ou menos estas as sensações de ler "Máquina de pinball", livro da gaúcha Clarah Averbuck. Um apanhado de aventuras sexuais e passionais de uma jovem mulher, meio perdida entre paixões e contas para pagar.
Curti muito o livro, emprestado por uma amiga da minha irmã cineasta.
Gostei tanto que já que quero fazer a Clarah de novo.
"Vida de gato" que me aguarde!
Máquina de Pinball
Para saber mais sobre a Lady Averbuck, basta clicar no link ao lado. E gozar também!
Finalmente fiz a Clarah Averbuck.
Depois de muito tempo insistindo, ela cedeu e eu fui com tudo.
Foi bom demais. Ambos gozaram. Mais eu do que ela, é verdade, mas isso é sexo não matemática.
Não rolou de forma romântica. Nem era possível. O que fizemos foi sexo mesmo. Sexo molhado, gemido e gritado. Nada de sussurros. Isso é coisa de namorados e não temos como ser mais o avesso disso.
Gozei, ela também. Terminamos e nunca mais nos vimos. Pelo menos não em Londres.
Rolou de novo em Porto Alegre, no Rio e aqui mesmo, na cama do meu quarto. E o povo daqui nem desconfiou.
Como a Lady Averbuck é boa de cama! A melhor, eu diria. Nunca vi ninguém com tanta vontade da coisa. E nem estávamos bêbabos ou altos. Era tesão puro mesmo.
Antes que a minha mineira tenha um treco, é bom esclarecer que foram mais ou menos estas as sensações de ler "Máquina de pinball", livro da gaúcha Clarah Averbuck. Um apanhado de aventuras sexuais e passionais de uma jovem mulher, meio perdida entre paixões e contas para pagar.
Curti muito o livro, emprestado por uma amiga da minha irmã cineasta.
Gostei tanto que já que quero fazer a Clarah de novo.
"Vida de gato" que me aguarde!
Máquina de Pinball
Para saber mais sobre a Lady Averbuck, basta clicar no link ao lado. E gozar também!
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
E agora?
Nunca pensei que meu Carnaval pudesse ser curtido com tantas visitas a fotógrafos, cinegrafistas, salões de festas e buffets.
Essa estória de casório me afastou das folias de Momo e da bandalheira do Axé. Se bem que eu nunca fui conhecido pela exibição do meu gingado, mas com obrigação é diferente. Tendo que cumprir horário para ver o trabalho dos caras faz a coisa apertar bastante. A cabeça fica a mil e o número de questões pipocam como nunca dentro da cachola.
Não sei se devia, mas não consigo evitar a dúvida que pinta de vez em quando.
Não que isso me desvie da decisão tomada, mas é duro ter que admitir que os amigos que passaram pela situação tinham mesmo razão: o cagaço bate forte e só vai parar depois do "sim" final!
Talvez nem assim, mas aí não tem mais jeito!
De tanto imaginar o que pode dar errado, acabei criando um antídoto vindo lá das profundezas da minha própria cabeça. Lá daquela região escura tirei a lembrança dos cinco fatores que fazem um relacionamento ideal.
Acho que escrevi sobre no meus primeiros posts, quando ainda pensava em fazer do Juntando Estórias um apanhado de conversas de bar.
Olhando pelo prisma dos cinco aspectos, a minha mineira é o que de melhor me aconteceu na vida. Ela me completa mais do que qualquer outra e me faz feliz como ninguém jamais fez.
Todos os meus projetos a incluem e não planejo mais viagens solitário.
Com tudo isso de bom, por que diabos sinto essa insegurança batendo de vez em quando.
Por que será que é tão seguro e ao mesmo tempo tão assustador pensar em dividir o resto da vida com uma pessoa?
Por que não enxergo minha vida sem ela, mas sinto tanta vontade de gritar?
Pensando bem, deve ser assim mesmo que esse tipo de coisa acontece.
Essas estórias de amor seguro, incondicional e sem brigas devem acontecer só mesmo nos contos de fadas. Mulher sem bafo e chulé, só mesmo a Cinderela e homem sem barriga e arrotos eventuais, só mesmo o James Bond.
Melhor viver uma estória real. Imperfeita, irregular e recompensadora.
E que se dane a insegurança! Que venham mais fotógrafos, banqueteiros e cerimonialistas! Por ela, qualquer sacrifício vale a pena!
Nunca pensei que meu Carnaval pudesse ser curtido com tantas visitas a fotógrafos, cinegrafistas, salões de festas e buffets.
Essa estória de casório me afastou das folias de Momo e da bandalheira do Axé. Se bem que eu nunca fui conhecido pela exibição do meu gingado, mas com obrigação é diferente. Tendo que cumprir horário para ver o trabalho dos caras faz a coisa apertar bastante. A cabeça fica a mil e o número de questões pipocam como nunca dentro da cachola.
Não sei se devia, mas não consigo evitar a dúvida que pinta de vez em quando.
Não que isso me desvie da decisão tomada, mas é duro ter que admitir que os amigos que passaram pela situação tinham mesmo razão: o cagaço bate forte e só vai parar depois do "sim" final!
Talvez nem assim, mas aí não tem mais jeito!
De tanto imaginar o que pode dar errado, acabei criando um antídoto vindo lá das profundezas da minha própria cabeça. Lá daquela região escura tirei a lembrança dos cinco fatores que fazem um relacionamento ideal.
Acho que escrevi sobre no meus primeiros posts, quando ainda pensava em fazer do Juntando Estórias um apanhado de conversas de bar.
Olhando pelo prisma dos cinco aspectos, a minha mineira é o que de melhor me aconteceu na vida. Ela me completa mais do que qualquer outra e me faz feliz como ninguém jamais fez.
Todos os meus projetos a incluem e não planejo mais viagens solitário.
Com tudo isso de bom, por que diabos sinto essa insegurança batendo de vez em quando.
Por que será que é tão seguro e ao mesmo tempo tão assustador pensar em dividir o resto da vida com uma pessoa?
Por que não enxergo minha vida sem ela, mas sinto tanta vontade de gritar?
Pensando bem, deve ser assim mesmo que esse tipo de coisa acontece.
Essas estórias de amor seguro, incondicional e sem brigas devem acontecer só mesmo nos contos de fadas. Mulher sem bafo e chulé, só mesmo a Cinderela e homem sem barriga e arrotos eventuais, só mesmo o James Bond.
Melhor viver uma estória real. Imperfeita, irregular e recompensadora.
E que se dane a insegurança! Que venham mais fotógrafos, banqueteiros e cerimonialistas! Por ela, qualquer sacrifício vale a pena!
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