Passei o dia inteiro hoje com raiva da minha mãe. Nunca considerei que viveria algo parecido, mas o sentimento viveu em mim desde que acordei até agora.
É raiva misturada com frustração. Evito pensar em ódio. Nada bom pode acontecer quando se começa a odiar a própria mãe. Principalmente para alguém que sempre evitou odiar qualquer coisa.
Também acho que nada de bom pode sair de uma situação onde se tem raiva da mãe. Nada. Por isso acho que a coisa ainda vai piorar antes de começar a melhorar.
Que bosta!
terça-feira, outubro 14, 2008
sábado, outubro 04, 2008
Foco único
Meu mundo está girando em torno de Miami.
Mesmo quando estou na cama com a Minha Mineira, é com a Flórida que estou preocupado. Com ela e com o processo de adaptação que teremos que enfrentar.
Como de praxe, me preocupo mais com ela do que comigo, mesmo sabendo que vou comer o pão que o Corinthians amassou na hora em que tiver que me virar para atender um cliente chato e, pior de tudo, gringo.
E me preocupo mais com o que ela vai fazer para ocupar seu tempo e sua energia do que com a sua dificuldade com o idioma. Ou com os idiomas.
O shop tour que ela fez em Toledo é prova de que um jeito ela dá, mas isso pode não ser tão fácil quando a única atividade fora de casa for o curso de inglês.
Pode ser muito duro lidar com a idéia de que o consultório está parado e gerando só despesas enquanto ela está bancando meu sonho dourado e brincando de ser só esposa.
Até a encomenda do herdeiro está sendo afetada.
Não bastasse a ansiedade própria do tema, ainda temos que lidar com uma carga adicional por conta dos vistos, das contas e das demais consequências dessa "gestação" que passarei na "Havana yankee".
Estou tentando manter o foco em outras coisas mas está difícil. Não preciso nem fechar os olhos para ver a Ocean Drive e o Orange Bowl ao alcance do meu nariz.
Simplesmente não dá para evitar.
Só espero que eu não estrague tudo antes de viajar. É importante demais que tudo dê certo para que a ansiedade bagunce o coreto.
Terei que apelar paa toda a Comissão Técnica do Céu para ter um pouco de paz e serenidade e fazer tudo como se deve.
A Minha Mineira e a minha vida presente e futura dependem disso.
Mesmo quando estou na cama com a Minha Mineira, é com a Flórida que estou preocupado. Com ela e com o processo de adaptação que teremos que enfrentar.
Como de praxe, me preocupo mais com ela do que comigo, mesmo sabendo que vou comer o pão que o Corinthians amassou na hora em que tiver que me virar para atender um cliente chato e, pior de tudo, gringo.
E me preocupo mais com o que ela vai fazer para ocupar seu tempo e sua energia do que com a sua dificuldade com o idioma. Ou com os idiomas.
O shop tour que ela fez em Toledo é prova de que um jeito ela dá, mas isso pode não ser tão fácil quando a única atividade fora de casa for o curso de inglês.
Pode ser muito duro lidar com a idéia de que o consultório está parado e gerando só despesas enquanto ela está bancando meu sonho dourado e brincando de ser só esposa.
Até a encomenda do herdeiro está sendo afetada.
Não bastasse a ansiedade própria do tema, ainda temos que lidar com uma carga adicional por conta dos vistos, das contas e das demais consequências dessa "gestação" que passarei na "Havana yankee".
Estou tentando manter o foco em outras coisas mas está difícil. Não preciso nem fechar os olhos para ver a Ocean Drive e o Orange Bowl ao alcance do meu nariz.
Simplesmente não dá para evitar.
Só espero que eu não estrague tudo antes de viajar. É importante demais que tudo dê certo para que a ansiedade bagunce o coreto.
Terei que apelar paa toda a Comissão Técnica do Céu para ter um pouco de paz e serenidade e fazer tudo como se deve.
A Minha Mineira e a minha vida presente e futura dependem disso.
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