Catarse
O Professor me disse recentemente que eu estou em catarse.
Antes que eu pudesse retribuir a ofensa, ele me explicou o significado do termo e acho que concordei com ele. Segundo essa explicação, a tal catarse seria um período meio estático, parado, sem opções, que precede uma grande decisão ou mudança na vida da pessoa.
Se esse é o significado, acho que se encaixa perfeitamente no que estou vivendo agora.
A indefinição do meu destino pessoal e profissional me deixa meio paralisado, meio baratinado.
Não saber se vou, se fico ou se isso vai prejudicar a relação com a minha mineira não me agrada nada. Temos tido discussões mais frequentes e eu tenho ficado sensivelmente mais incomodado.
Não sei se tudo se deve à indefinição, mas tenho certeza que essa danada atrapalha bastante.
Outra coisa que o Professor mencionou foram as emoções descontroladas.
Sempre fui explosivo por natureza, mas com a idade acabei conseguindo segurar esse monstro interior e ser uma pessoa um pouco mais agradável.
Infelizmente para a minha mineira, esse monstrinho tem mostrado a cara diversas vezes e ela tem sido a vítima mais frequente.
Sei que a situação não depende só de mim, mas entendo que a minha parte da brincadeira é continuar a buscar meu lugar ao sol e não matar ninguém no processo.
Tenho que ser algo que nunca consegui ser: paciente.
Tenho que buscar meu objetivo, mas aceitar o que Ele decidir para mim.
Tenho que cuidar bem da minha mineira para não me arrepender depois.
Tenho que tomar vergonha na cara e crescer.
Pensando bem em tudo isso, é fácil.
Difícil é arrumar outra pessoa que me complemente tanto quanto a minha mineira.
Cada vez mais percebo que meu pezinho doente encontrou o chinelinho velho que precisava. Sorte do pezinho.
Como não me resta outra alternativa, que venha essa tal catarse.
Vou aplicar algumas coisinhas que aprendi com um amigo professor de jiu jitsu.
domingo, novembro 21, 2004
quinta-feira, novembro 11, 2004
Dores de amores
Mas que cazzo está acontecendo com os homens deste planeta!?!?!?!?
Ultimamente tenho tido contato com uma série interminável de tristezas sentimentais vividas por amigas queridas. Em comum apenas um comportamento meio egoísta, desinteressado até por parte dos parceiros. Será que foi decretada alguma revolução e ninguém me contou?
Se não, por que diabos aquela pessoa pequena de tamanho e enorme de coração estaria sofrendo tanto por um cara que já declarou que ela está em quarto plano na vida dele?
Será que está certo dizer a alguém que se não existir nada no trabalho, na família e nos amigos, eles até podem pensar em ser ver?
Ou será que soa gentil dizer à namorada (por que é assim que eles se declaram) que não se tem certeza se existe vontade de passar o feriado inteiro com ela?
Se eles fossem ficantes, tudo bem, mas isso não me parece coisa de quem namora.
Na minha modesta opinião, o namoro envolve muito mais do que isso, envolve comprometimento, concessão e companheirismo.
Tudo bem que o cara acabou de sair de um relacionamento doído, mas se ele não está preparado para encarar outra pessoa de forma decente, que fique em casa ou que vá trabalhar. Encher o saco de quem quer amar é que não pode!
Se a pessoa quer seguir vivendo a vida como se nada estivesse acontecendo, para que namorar? Vai ficando e vê o que dá!
Infelizmente para essa minha pequena amiga, essa fase já passou e agora só fica a dor e a decisão de lutar ou fugir.
O caso da dançarina é um pouco pior: eles foram casados durante quatro anos e de repente ela se viu com um marido infiel e que declarava que a culpa de todos os problemas do mundo era dela.
Até hoje não entendo muito bem essa estória já que a conheço muito pouco, mas sei que as responsabilidades sobre o sucesso do relacionamento nunca são de uma só pessoa. Sempre depende de ambos, do esforço e concessões de ambos.
Só não consigo imaginar que raio de megera ela pode ter sido para merecer tanta tristeza e choradeira. Daqui a pouco a moça vai secar de tantas lágrimas derramadas.
A amiga de Curitiba, a quem carinhosamente chamo de Polaquinha, é o último caso recente. Felizmente ela é a que sofre de forma menos intensa já que seus últimos relacionamentos não permitem um envolvimento mais profundo e as feridas acabam sendo menos doloridas.
Mesmo assim, acho que ela mereceria uma outra chance de ser feliz, uma nova companhia que estivesse disposta a amar e a formar um casal. Parceiros de prazer não se encaixam nesse quesito, apesar de terem a sua cota de participação na vida de qualquer pessoa solteira e saudável.
Seria muito bom para o crescimento e afirmação dela que o próximo a se aproximar do seu sorriso tivesse algo mais a oferecer do que outro sorriso. Que venha o conteúdo!
Queria poder fazer algo mais por elas, queria poder estalar os dedos e mudar a situação, queria poder torná-las felizes com os caras que amam ou que desejam.
Infelizmente a vida não é tão fácil e não posso fazer muito mais além de passar horas ao telefone e contar piadas para arrancar sorrisos infantis.
Nessas horas me sinto tão pequeno...
Mas que cazzo está acontecendo com os homens deste planeta!?!?!?!?
Ultimamente tenho tido contato com uma série interminável de tristezas sentimentais vividas por amigas queridas. Em comum apenas um comportamento meio egoísta, desinteressado até por parte dos parceiros. Será que foi decretada alguma revolução e ninguém me contou?
Se não, por que diabos aquela pessoa pequena de tamanho e enorme de coração estaria sofrendo tanto por um cara que já declarou que ela está em quarto plano na vida dele?
Será que está certo dizer a alguém que se não existir nada no trabalho, na família e nos amigos, eles até podem pensar em ser ver?
Ou será que soa gentil dizer à namorada (por que é assim que eles se declaram) que não se tem certeza se existe vontade de passar o feriado inteiro com ela?
Se eles fossem ficantes, tudo bem, mas isso não me parece coisa de quem namora.
Na minha modesta opinião, o namoro envolve muito mais do que isso, envolve comprometimento, concessão e companheirismo.
Tudo bem que o cara acabou de sair de um relacionamento doído, mas se ele não está preparado para encarar outra pessoa de forma decente, que fique em casa ou que vá trabalhar. Encher o saco de quem quer amar é que não pode!
Se a pessoa quer seguir vivendo a vida como se nada estivesse acontecendo, para que namorar? Vai ficando e vê o que dá!
Infelizmente para essa minha pequena amiga, essa fase já passou e agora só fica a dor e a decisão de lutar ou fugir.
O caso da dançarina é um pouco pior: eles foram casados durante quatro anos e de repente ela se viu com um marido infiel e que declarava que a culpa de todos os problemas do mundo era dela.
Até hoje não entendo muito bem essa estória já que a conheço muito pouco, mas sei que as responsabilidades sobre o sucesso do relacionamento nunca são de uma só pessoa. Sempre depende de ambos, do esforço e concessões de ambos.
Só não consigo imaginar que raio de megera ela pode ter sido para merecer tanta tristeza e choradeira. Daqui a pouco a moça vai secar de tantas lágrimas derramadas.
A amiga de Curitiba, a quem carinhosamente chamo de Polaquinha, é o último caso recente. Felizmente ela é a que sofre de forma menos intensa já que seus últimos relacionamentos não permitem um envolvimento mais profundo e as feridas acabam sendo menos doloridas.
Mesmo assim, acho que ela mereceria uma outra chance de ser feliz, uma nova companhia que estivesse disposta a amar e a formar um casal. Parceiros de prazer não se encaixam nesse quesito, apesar de terem a sua cota de participação na vida de qualquer pessoa solteira e saudável.
Seria muito bom para o crescimento e afirmação dela que o próximo a se aproximar do seu sorriso tivesse algo mais a oferecer do que outro sorriso. Que venha o conteúdo!
Queria poder fazer algo mais por elas, queria poder estalar os dedos e mudar a situação, queria poder torná-las felizes com os caras que amam ou que desejam.
Infelizmente a vida não é tão fácil e não posso fazer muito mais além de passar horas ao telefone e contar piadas para arrancar sorrisos infantis.
Nessas horas me sinto tão pequeno...
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