sexta-feira, setembro 08, 2006

Volto já

Fui ali visitar os parentes e matar saudades da terra natal.

Vejo todo mundo em Outubro.

Tenham juízo, mas com moderação.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Um ano depois

Eu e a minha mineira estamos completando um ano juntos.
Quer dizer, um ano legalmente juntos, por que este passeio a dois já dura quase cinco belos anos.
Como estamos meio apertados em termos orçamentários (falo sobre isso em outro post) resolvi aproveitar a sua ausência em um curso e preparar uma produção caseira, mas caprichada.
Ralei e corri muito, mas consegui o sorriso que buscava e isso não tem preço.
Além da produção, escrevi uma cartinha, um texto simples para dizer o que aquele dia significava para mim.
E o significado ficou mais ou menos assim:

Para a mulher da minha vida.

Hoje faz um ano que você mudou a minha vida de vez.
Há exatos 365 dias atrás, mais ou menos nesta mesma hora, eu estava curtindo um dos momentos mais felizes da minha vida e não tinha idéia de que a coisa poderia melhorar ainda mais.

Eu estava com meus amigos do peito, com meu velho pai e com dois tios do coração, falando e rindo, comendo e bebendo, feliz por estarem todos ali por mim. Minto, eles estavam por nós e o sorriso no rosto de cada um deles quando você caminhou na minha direção na igreja foi a melhor prova disso.

De lá para cá ambos aprendemos e ensinamos muito. E cuidamos um do outro como eles disseram lá no curso de noivos, lembra?

Espero que o que vivemos nesse primeiro ano se repita e multiplique nos outros anos que virão. E espero até que os problemas não sumam para que seja ainda mas gostoso vencê-los e te fazer feliz.

Paciência com esta criança que te ama é só o que te peço.

E que Ele cuide do resto.

Obrigado por tudo.

De quem te ama mais do que a vida,

E

segunda-feira, setembro 04, 2006

Beleza

Para um sujeito que sempre foi conhecido por seus gostos pouco convencionais, seja para mulheres, seja para música, até que a escolha da minha mineira foi bastante comportada e "dentro do padrão".
Loira, magra, jovem, bonita, simpática e de cabelos longos: tudo isso é a minha mineira, o que certamente a habilita a acompanhar qualquer ser humano do sexo masculino que tivesse um mínimo de juízo na cabeça.
Mas novamente reforço que minhas escolhas nunca foram muito ajuizadas e comportadas no que se refere à beleza feminina.

Sempre gostei de cabelos curtos, curtíssimos na verdade, bem ao estilo joãzinho que marca algumas personalidades fortes e independentes. Deve ter algo a ver com competição e autonomia. Não foi à toa que a minha mineira chegou perto da calvície só para me agradar.
Também gosto de pescoços longos, peles brancas, sobrenomes italianos, rostos sardentos e curvas e volumes nos lugares certos.
Ah, corpos mais magros do que manda o padrão brazuca também sempre fizeram a minha cabeça.


Teresa Salgueiro


Somando tudo e achando o MMC, acho que o que me agrada é a falta de padrão e nisso acho que a Teresa Salgueiro do Madredeus se encaixa bem.
Dentucinha, portuguesa, cabelo permanentemente preso em um coque, casada, supostamente fofinha, já que nunca a vi sem aqueles vestidos folgados e quentes.
Meu velho pai não gosta muito dela, mas eu a adoro.
Não a vejo (ou ouço) a séculos, mas continuo fâ incondicional da mulher e da banda.


Débora Falabella


Outra eterna "favorita" é a "Sinhá Moça" Débora Falabella.
Neste caso a coisa é um pouco mais hard já que a moça é pequenina e delicada, como convém aos meus objetos de desejo.
E além de linda, ela adora companheiros à altura. Que o digam os sortudos Daniel de Oliveira e Chucky, atual marido da mocinha.


Maria Flor


Mais recentemente descobri a Maria Flor e ganhei mais uma razão para acompanhar a novela das oito.
Mal sabia a minha mineira que as cenas que mais me interessavam eram as que traziam a pequenina e "sem gracinha" Taís.
Quer dizer, sem graça são os que não a acham maravilhosa e vitaminada.

E só para encerrar esta pequena homenagem às meninas que fazem esta vida valer a pena, não podia faltar aquela que divide meu Olimpo estético com a minha mineira, aquela que foi a primeira e que seguirá sendo a preferida dos meus gostos.
Salve Winona, sua cleptomania, seus namorados roqueiros e seus filmes fraquinhos.
Não ligue para eles. Certamente eles não sabem o que dizem.


Winona, the queen

sexta-feira, setembro 01, 2006

Espectador

Ela precisou de quase quarenta aniversários e inúmeras paixões para se acertar e convencer de que eu tinha razão.
A resistência foi forte, a tristeza teimou em morar com ela, mas eu venci, com persistência, teimosia e uma certa intolerância, eu venci e matei no ninho a decepção e a idéia de desesperança com relação ao amor.
Na verdade, sendo bem sincero, eu não tenho tanta participação assim. Fui mais um inspirador do que um fabricante de esperança, mas o agradecimento dela é sincero e minha felicidade também.
Ela desarmou o coração, viveu feliz e atraiu a felicidade de outra pessoa.
Agora o casamento está marcado, a mudança de vida está ensaiada e a saudade começa a ser acumulada. Cincinatti e Bombain não são bem ali na esquina.

Gostaria muito de compartilhar essa felicidade com ela, mas um casamento na Índia não combina muito com nossos planos de austeridade para suportar o aumento da família.
Passar duas semanas do outro lado do mundo seria uma ótima maneira de acompanhar o início de outro capítulo de uma estória que acompanhei desde o início, mas acho que ela entende as nossas limitações.
Nem mesmo o Professor, do alto da sua desorganizada independência e tranquila liberdade financeira, cogita uma esticada indiana. A brincadeira é pesada demais, apesar do significado sentimental.

Na verdade, eu estou assistindo a essa estória desde antes do seu início, desde que ela encontrou e se perdeu de outro amor e desde que largou tudo para viver o sonho da vida acadêmica.
Mesmo que não sejamos muito próximos no sentido físico, eu estava lá todo o tempo e seguirei fazendo o possível deste lado do vôo continental.

E pensar que tudo começou com um "desarma o coração e vai"!