quarta-feira, julho 27, 2005

Compartilhar é bom

O Dia D está chegando e as coisas vão andando como devem.
Diferente do que eu havia pensado, a tradicional entrega de convites não está sendo uma simples convocação das pessoas queridas para dividir os momentos de felicidade.
Nada mais longe disso. Estamos lidando com uma verdadeira operação de guerra, com táticas, estratégias e contagem de baixas.
Então vejamos: que tipo de atividade mediria tanto as consequências quanto o pensamento de convidar um parente e ter que enviar três ou quatro convites adicionais para que alguns agregados não fiquem melindrados e saiam falando mal da família e dos noivos?
Quer dizer, falar mal muitos vão, mas pelo menos queremos adiar isso até o dia da festa. Ou os dias posteriores onde o assunto da vez será o porre do noivo, a falta de educação do povo de São Paulo ou a audácia do DJ que fazia propostas indecorosas a todas as mulheres que se atreviam a pedir alguma música.

Mas como eu não sofro muito desse mal de agregados, todas as entregas de convites estão sendo acompanhadas de muito carinho e insistência para que o povo encare a estrada e se embrenhe no Triângulo.
Mesmo que a maioria das entregas esteja a cargo dos Correios (e do dinheiro do Marcos Valério), acho que o sentimento está chegando ao destinatário e as pessoas estão se sentindo valorizadas e incluídas.
Esse era o objetivo e fico feliz pelo nosso sucesso.

Falta pouco mais de um mês para segurar a tensão, ajeitar toda a nossa nova vida e ver no que vai dar essa coisa de dividir teto, vida, escovas de dente e felicidades.
Na volta de Buenos Aires eu conto o que aconteceu, tá?

sexta-feira, julho 15, 2005

MorumTRI

Pausa para um pouco de auto-elogio: o Tricolor é campeão da Libertadores!
Campeão, não. Tricampeão, o que não é para qualquer um!
Em uma prévia do que vai ser a Copa da Alemanha, nos reunimos na casa do Presidente e bebemoramos cada gol do São Paulo.
Foi uma festa entre amigos e tudo correu como se esperava.
Pena que os vagabundos aproveitaram para bagunçar as coisas na Paulista, mas isso acontece nas melhores torcidas.
Apesar do tom fascista, acredito que só a farta distribuição de borrachadas pelo Choque pode resolver esse tipo de situação.

Mas voltando à festa!
Foi lindo ver 70 mil gargantas gritando juntas e ovacionando Rogério Ceni, Luizão, Cicinho e companhia.
Valeu a tensão e a ressaca de hoje: é Campeão!

E agora, o Brasileiro!


Tricolor tricampeão Posted by Picasa

quinta-feira, julho 14, 2005

Inesperado

Acabei de deixar de ser pai.
Passei a noite em claro depois de receber a notícia de que a visita da minha mineira estava algumas semanas atrasada e fiquei morrendo de medo do resultado do exame que saiu agora há pouco.
Não dormi e coloquei o resultado na mão de Deus. Fosse qual fosse o resultado, decidi tratá-lo só depois da confirmação.
Não que adiantasse fazer algo diferente, mas é que precisei organizar as idéias para segurar a barra dela. O diabo é que não havia ninguém disponível para segurar a minha barra.

No caminho para o trabalho imaginei milhares de cenários da família aumentada.
Imaginei noites sem sono, olheiras abissais, escolha de padrinhos, aulas de natação e coisas afins.
Imaginei a minha mineira barriguda, com o air bag ainda maior e com desejos de comer mamão com feijão às 3 da manhã.
De tanto imaginar esqueci de verificar o resultado do exame.
A notícia no negativo veio para deixar as coisas claras e para adiar os exercícios de imaginação.
Agora teremos tempo para fazer as coisas no tempo certo e sem pressa. Não vamos precisar eliminar o computador e a cômoda de CDs para acomodar o berço e as fraldas.
Tudo voltou aos eixos e ela pode parar de chorar e de temer a reação dos pais.

Mas se tudo voltou a ser como era antes, por que fiquei com uma certa sensação de decepção na cabeça?
Será que a minha vontade de ter um labrador ao invés de um filho faz parte da minha fachada de mau?
Está aí uma coisa para se pensar. Mas só daqui a alguns anos.
Graças a Deus.

segunda-feira, julho 11, 2005

Ainda mais coisas

Faltou falar do final de temporada do CSI escrito e dirigido pelo Tarantino!
Apesar de engenhoso e chocante, sempre achei que o seriado era meio devagar ao mostrar os peritos como deuses intocáveis e praticamente infalíveis. Era legal mas deixa uma sensação de "é só isso?" típica de beijos de baile de Carnaval e transas de uma só noite.


Os CSI Posted by Picasa


O doidão Posted by Picasa

Colocar o Grissom e a turma toda na mão do nerd mor quase causou a ruína do seriado, não no sentido de falta de qualidade (muito pelo contrário), mas sim pela falta de personagens vivos.
Por pouco o Nick não vai para o saco e o Grissom também.
Mas no final, depois de muito sangue, coisas escabrosas e tensão, o Grissom tirou um camelo da cartola e todo mundo ficou feliz. Quer dizer, o Nick ficou meio abobado, mas isso passa até a próxima temporada.

E finalmente comecei a ler o tal "Código Da Vinci".
A badalação em volta do livro já me deixava meio desconfiado, mas como foi um presente do meu velho, resolvi dar uma chance ao gênero.


O dito cujo Posted by Picasa

Por enquanto está sendo uma árdua tarefa enfrentar os clichês e driblar as frases já usadas antes. O tema até que é interessante, mas eu me acostumei tanto com as escritas pop do Takeda, da Clarah e do Hornby, que é difícil engolir certas formas de escrever. Mas em nome do agrado ao meu pai, vou chegar ao fim da tortura, mesmo que demore e doa.

E deixa eu terminar o post logo por que tenho algumas coisas para fazer antes que o "Life as we know it" comece.

terça-feira, julho 05, 2005

O que mais existe

Acho que chegou a hora de dar um tempo nas coisas do casório e de falar um pouco mais sobre o que tem rolado nesta minha vida (de vez em quando besta).
Não que eu não sinta vontade de descrever até as minúcias do processo de mudança de posição do varal suspenso, mas é que as coisas podem acabar meio sem sentido para quem não as está vivendo. É uma pequena mas necessária concessão, por isso vamos aos fatos.

Seguindo as recomendações da Ginger, comecei a assistir ao seriado "Life as we know it" na Sony.
A estória parece mais uma versão de Barrados no Baile, só que desta vez rola muito mais sexo e revolução. Mas as músicas....
A Ginger tinha razão: parece uma reunião de classe do alternativo americano (seria mundial??). Para o meu gosto, uma delícia.
E ainda tem aquela professora que encanou com o Ben!! Como diria um certo apresentador narigudo: loucura, loucura, loucura!!


Marguerite Moreau, a professora Posted by Picasa

Em outra área da cultura, esgotei a bibliografia da Clarah Averbuck.
Li o "Vida de gato" e "Das coisas esquecidas atrás da estante" enquanto mofava na sala de espera de Congonhas e sou obrigado a confessar uma coisa: gostei mais do primeiro.
Espero que a Clarah tenha algum intervalo na sua atual carreira musical para publicar um bom livro novo. Parece que ele já está terminado e só falta arrumar uma editora. "Haja o que hajar" vou aguardar, comprar e devorar, afinal de contas, a Clarah é sempre uma delícia, mesmo que me pareça pessimista demais de vez em quando.


O segundo Posted by Picasa


Jazzie e os Vendidos: Clarah e sua música Posted by Picasa


O terceiro e mais recente Posted by Picasa

Uma outra coisa que merece registro é o tratamento VIP que eu e meus amigos voltamos a ter no Tranvia.
É certo que conhecemos o dono, que ele costumava jogar na piscina um dos meus amigos quando ele era criança, que sempre deixamos contas astromômicas no lugar e coisa e tal, mas não precisava ter nos presenteado com uma garrafa inteira de grappa mel!
A coitadinha da garrafa quase não sobreviveu ao almoço e nós também fomos na onda.
Não é a toa que o sábado quase terminou no hospital por conta de um acidente intestinal.

Bom, como achei que este intervalo ficou meio sem graça e desinteressante, no próximo post volto a falar de alguma coisa do casório ou do apê.
Soory folks!